Quando vai terminar o pesadelo da Samsung? Essa é uma pergunta cada vez mais difícil de responder. A empresa finalmente parecia sair do atoleiro moral de 2016, com o lançamento do smartphone Galaxy Note 8. Porém, dois dias depois da festejada festa de apresentação do produto, a notícia da condenação do herdeiro dos controladores da fabricante coreana, e considerado o chefe de fato da corporação, cai como uma pesada sombra em tudo que estava planejado para 2017.
Lee Jae-yong respondia processos por práticas ilegais de negócio e uso de sua proximidade com o governo coreano para obter vangatens. As acusações incluem corrupção, desfalque, ocultação de recursos no exterior e lavagem de dinheiro. As denúncias se tornaram mais grave devido a aproximação do executivo com a então presidente coreana Park Geun-hye no ano passado, quando ela enfrentava processo de impeachment.
Lee fez essa aproximação por meio da conselheira da presidente, Choi Soon-il. O objetivo era de interceder a favor de fusões da Samsung que dariam controle maior a ele em todo o conglomerado. Logo em seguida, mais provas de outros desvios começaram a ser descobertas.
Um tribunal de Seul considerou Lee culpado e deu a sentença de cinco anos de prisão. A promotoria havia pedido 12 anos. A diferença ocorreu principalmente pelo montante considerado desviado. A acusação era de quase US$ 40 milhões. O tribunal considerou apenas cerca de US$ 7 milhões como sendo destinado às práticas ilegais. A defesa deve recorrer da sentença. Lee estava preso desde fevereiro.
Ofuscado
Com a sentença do executivo, a marca recebe mais um golpe e em um momento de recuperação de imagem. A Samsung não está ruim nos negócios, as ações estão em alta e foram abaladas apenas durante a crise da explosão de baterias do Galaxy Note 7. A dúvida é se condenação de Lee e outros executivos não terá plantado uma semente ruim na marca da empresa, exposta como praticante de corrupção. Acionistas são mais tolerantes quanto a isso, mas consumidores não costumam suportar essas denúncias por muito tempo.
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