A internet tornou-se indispensável para a maioria das pessoas: seja para se comunicar com outras pessoas, fazer pesquisas (de todas as naturezas), pagar contas, comprar algo, estudar…. A lista é grande, assim como os riscos ali encontrados. Se as ciberameaças colocam em risco as empresas, que normalmente investem em segurança da informação, não é impossível imaginar o que elas podem fazer em casa com usuários domésticos, não esquecendo, ainda, de outro importante canal: o… [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
…celular. A maioria das pessoas ainda está navegando às cegas. “Não é preciso abandonar a rede, mas sim ter cuidados e bom senso – como devemos ter ao andar na rua – também no universo digital”, alerta Wander Menezes, líder Técnico do Arcon Labs.
A fim de garantir maior segurança aos usuários, separamos 13 dicas para alertar os internautas e diminuir os riscos cibernéticos. Confira:
1 – Evite sites desconhecidos
Não se arrisque em sites desconhecidos só porque um site de buscas indicou um preço mais barato naquele endereço. Desconfie!
2 – Crie senhas seguras, de verdade
Informações óbvias como datas de aniversário, nome de parentes ou números sequências não devem ser usadas como senhas. Nunca!
Uma boa senha tem pelo menos oito caracteres, sendo uma letra maiúscula, uma letra minúscula, um número e um caractere especial. Adote essa prática mesmo que o site não exija tais especificações. Uma boa senha é aquela que o usuário consegue memorizar facilmente, mas que dificulta o acesso por terceiros. Cogite substituir letras por números e vice-versa. Exemplo: se você gosta de basquete >> B@sket3bal!
3- Abra o olho se for acessar a web fora da sua máquina ou dispositivo
Quando não estiver no seu próprio computador e precisar acessar a internet faça isso através de uma janela anônima. Isso evita que seus dados fiquem salvos na máquina.
4 – Não deixe a senha de lembrança para o cibercriminoso
Evite salvar senhas em um navegador web, mesmo no seu computador pessoal. Se for preciso anotar a senha em algum lugar, que seja em um meio físico como, por exemplo, um caderno (que não saia da sua casa ou escritório).
5 – Não deixe vestígios
A cada duas semanas limpe o histórico e o cache do seu navegador para garantir que nenhum pedaço de software malicioso fique ligado ao programa.
6 – Seja desconfiado, sempre
Um e-mail, uma loja desconhecida ou mesmo de um amigo pedindo para você trocar sua senha pode ser um truque. Se o usuário cai na armadilha, o hacker é direcionado automaticamente para suas páginas pessoais ou corporativas, passando a ter acesso aos e-mails ou contas bancárias – caso tenha inserido o número de cartão de crédito, por exemplo.
7 – Questione e não se arrisque
Questione a veracidade do conteúdo das mensagens que recebe.
– O e-mail recebido é de alguém conhecido? (se achar suspeito nem abra, verifique);
– Se for um e-mail comercial, ele tem a identidade da empresa?
– O comportamento do remetente é padrão? Há um cumprimento, linguagem ou alguma abordagem diferente do usual? E alguma oferta excepcional que destoe do valor trabalhado pelo mercado?
– Existe alguma oferta de ganho financeiro fácil?
– Solicitação de muitas informações pessoais, financeiras ou senhas?
– Solicitação pede urgência e confidencialidade?
Não se afobe ou se precipite. Se tiver dúvida, confirme antes de abrir uma mensagem ou de interagir com o remetente.
8 – Cuidado com anexos nos e-mails
Este é o principal vetor de entrada dos cibercriminosos para roubo de senhas e até instalação de softwares maliciosos. Não abra email nem anexo se não tiver certeza da sua procedência e veracidade.
9 – Pense bem antes de publicar nas redes sociais
Não poste assuntos publicamente. Ainda que o compartilhamento de um vídeo de comida, uma foto de um gatinho ou uma foto sua em um megaevento não lhe pareçam muito pessoais, todas essas informações podem ser utilizadas por um criminoso para criar uma comunicação que seja a sua cara, com a qual você se identifique e tenha vontade de clicar.
10 – Na dúvida, não publique
Posts feitos para os amigos podem vazar de alguma forma. Então, se o assunto for sensível ou verdadeiramente privado, pense duas vezes antes de postar. Se isso se tornar público pode vir a ser um problema, não poste.
11 – Proteja seu smartphone, sua vida está ali
Muitas pessoas não utilizam uma senha de bloqueio do aparelho ou utilizam uma que fica desenhada na tela. Smartphones são como computadores de mão e dão fácil acesso à boa parte de nossa vida digital. Tenha um código de acesso sem desenho (letra e números e, quando disponível, impressão digital) – o que dificulta o acesso no caso de perda.
12 – Autenticações de dois fatores
Provedores de e-mail, redes sociais e outros serviços (Gmail e Facebook, por exemplo) oferecem autenticação de dois fatores. Quando você acessar sua conta de um aparelho diferente dos que usa no dia-a-dia, vai receber um código (em geral por SMS) para confirmar se é realmente você, e não outra pessoa tentando acessar sua conta. Ou seja, mesmo que alguém mal-intencionado tenha sua senha, sem esse código ele não acessará sua conta.
13 – Mantenha seu antivírus sempre atualizado
É fundamental ter um antivírus instalado e constantemente atualizado (e o próprio software se encarrega de avisar quando é preciso rodar a atualização), a fim de filtrar possíveis ameaças. Ele é uma camada a mais de segurança digital. Sobre ser pago ou grátis, a grande diferença é a qualidade do suporte. O antivírus pago tem uma equipe para atendimento doméstico, um suporte inclusive por telefone, que apoia até mesmo os usuários que não tem conhecimento técnico. No mundo digital, o barato também pode acabar saindo caro.
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