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A ovinocultura na agricultura familiar brasileira



São Paulo, SP 26/5/2021 – Além de oferecer novas opções de carnes, leite e derivados, a variação também faz com que os produtores tenham maior competitividade no mercado. Como a agroindústria é uma grande potência no país, a agricultura familiar é quem mais fornece alimentos aos brasileiros. Além da tradicional carne de cordeiro, a ovinocultura também pode ser fonte de renda através do leite e seus derivados, além da lã de ovelha, por exemplo.

Mesmo com a agroindústria sendo uma das principais potências de nosso país, é a agricultura familiar quem mais fornece alimentação para os brasileiros. Conforme levantamento recente https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/55609579/artigo—qual-e-a-participacao-da-agricultura-familiar-na-producao-de-alimentos-no-brasil-e-em-rondonia , cerca de 10 milhões de empregos são gerados através da agricultura familiar.

No entanto, para manter esse volume e seguir atendendo a demanda, é preciso diversificar os tipos de produção. Sendo assim, a ovinocultura surge como alternativa viável para os agricultores.



Além da tradicional carne de cordeiro, a ovinocultura também pode ser fonte de renda através do leite e seus derivados, além da lã de ovelha, por exemplo. Portanto, a seguir é possível ler sobre as vantagens da ovinocultura para a agricultura familiar https://www.sitiopema.com.br/agricultura-familiar/ .

A evolução da ovinocultura
A ovinocultura https://www.sitiopema.com.br/ovinocultura-brasil/ surgiu como uma força econômica há poucos anos. Isso aconteceu devido ao apreço do setor produtivo neste segmento. No entanto, esse desinteresse também fez com que a criação de ovinos se tornasse importante para a agricultura familiar.

Outra característica da evolução da ovinocultura no Brasil é o mapa do rebanho. Há poucos anos o Rio Grande do Sul era o líder disparado na quantidade de ovinos. Porém, o cenário agora é outro.

De acordo com o Censo Agropecuário https://www.embrapa.br/cim-inteligencia-e-mercado-de-caprinos-e-ovinos/busca-de-noticias/-/noticia/36365362/novo-censo-agropecuario-mostra-crescimento-de-efetivo-de-caprinos-e-ovinos-no-nordeste , do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nordeste é a região com maior crescimento no rebanho de ovinos, registrando 18,38% de cabeças a mais em relação ao período anterior. Além disso, o estudo aponta que a região foi a única com aumento de rebanho registrado no Censo.

Ademais, vale ressaltar a evolução na variedade de alimentos de origem ovina produzidos pela agricultura familiar. Apesar de a carne ainda ser o carro-chefe, o leite e seus derivados passaram a ter mais espaço no mercado e na mesa dos consumidores.

Consumo e produção de carne ovina mundo afora
Apesar do grande consumo de alimentos vindos da agricultura familiar aqui mesmo no Brasil, o mercado externo é sempre uma nova oportunidade financeira. Desse modo, é interessante acompanhar as tendências de ovinocultura mundo afora.

Pois bem, recentemente o Oriente Médio https://anba.com.br/demanda-arabe-renova-perspectiva-para-ovinos-e-caprinos/ passou a estabelecer a importação da carne ovina com origem brasileira. Países como Kuwait tendem a importar grandes quantidades de carne ovina. Além disso, Estados Unidos e União Europeia são dois assíduos clientes da ovinocultura brasileira.

Ademais, o México e a África do Sul são outras duas opções para os produtores de ovinocultura que pretendem investir na exportação. Por outro lado, o Brasil ainda tem uma grande importação ovina. O Uruguai, com longa tradição nesse mercado, é um dos principais fornecedores brasileiros.

Ovinocultura para diversificar o consumo de carne
Um outro papel bastante desenvolvido pela agricultura familiar é a diversificação dos produtos. Dessa forma, a ovinocultura é uma destas diversificações implementadas.

Além de oferecer novas opções de carnes, leite e derivados, a variação também faz com que os produtores tenham maior competitividade no mercado. Quando se trata da carne ovina, por exemplo, há um grande espaço de crescimento no Brasil. Conforme aponta a Embrapa https://www.embrapa.br/documents/1355035/2751150/Revista+Dezembro+2018/5d3e3265-d48b-800e-7621-2896afdc6857 cerca de 12% dos brasileiros nunca comeram carne ovina.

Bem como no comércio de carne, o leite ovino tem a produção bovina como principal concorrente. No entanto, o leite bovino oferece propriedades nutricionais que o leite de vaca não oferece, por exemplo. Apesar de ter um leite com maior índice de gordura, a ovelha oferece um leite mais saudável e com nutrientes vitais para o organismo.

Como a ovinocultura pode ser fonte de renda para a Agricultura familiar
Pois bem, após falar sobre todas as valências da ovinocultura dentro da agricultura familiar, é preciso vislumbrar quais são os potenciais financeiros deste mercado. Além da extração animal e os produtos desenvolvidos a partir disso, há outras formas de rentabilizar.

Sendo assim, o produtor rural precisa estar atento às novas oportunidades e investir recursos para implementar a estrutura necessária. Vale lembrar, por exemplo, que há uma lista de exigências que são feitas para a exportação da carne ovina.

Bem como a exportação de carne, outra opção de mercado é o comércio direto. Tendo todas as permissões, licenças e alvarás para a comercialização de alimentos, o agricultor pode vender diretamente ao consumidor final suas mercadorias. Aqueles que não desejam ter comércio próprio, podem ainda tornar-se fornecedor de comerciantes.

Ademais, na lista a seguir há as principais formas de rentabilizar a ovinocultura através da agricultura familiar:
Venda de leite para o comércio ou consumidores finais;
Comercialização de derivados do leite ovino (queijos, requeijão, iogurte, manteiga e afins);
Produção de roupas e tecidos através da lã;
Compra e venda de animais;
Fornecer carne ovina para açougues e frigoríficos.
A ovinocultura na agricultura familiar brasileira

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