São Paulo 1/2/2021 – Pesquisas apontam números que aquecem o mercado varejista, principalmente no setor de tecnologia
Pandemia do novo coronavírus acelerou a adaptação de diversos setores para os ambientes digitais. Os smartphones passam a ter um papel ainda mais ativo na vida dos consumidores, que agora realizam compras em poucos cliques, com ajuda de aplicativos e redes sociais.
O comércio eletrônico já esperava um crescimento considerável nas compras online em 2020, e as vendas via aplicativos foram cinco vezes maiores que o período anterior. Esse dado está presente em uma pesquisa realizada anteriormente à pandemia do novo coronavírus, pela Shopping Apps Report de 2020.
Com o cenário mundial mudando completamente com o fechamento de todos os serviços não essenciais, as lojas físicas foram obrigadas a se adaptarem ao novo contexto, e quem não estava na internet, teve que correr contra o tempo. De lá para cá, quem já tinha presença firmada nos meios digitais teve que se renovar, e quem chegou de última hora, precisou acompanhar um ritmo acelerado tanto nos pedidos quanto na logística de entregas.
Em novembro de 2020, com a chegada do Pix , as transações via smartphones e tablets ficaram ainda mais facilitadas, e isso promete movimentar ainda mais os números esperados para 2021.
Smartphones: o futuro cabe na palma da mão
De acordo com a mesma pesquisa da Shopping Apps Report, a projeção é que 75% das vendas feitas em 2021 sejam através de smartphones. Antonio Affonseca, gerente nacional da Liftoff aqui no Brasil confirma:
“Os consumidores estão mais receptivos do que nunca para comprar pelo celular. Essa é uma tendência que observamos para o pós-pandemia, com mais e mais pessoas descobrindo a comodidade e a segurança que você tem quando faz uma compra pelo smartphone”
Algumas das mudanças nos meios de pagamento explicam essa tendência, principalmente com marcas criando seus próprios aplicativos, além do aumento das carteiras digitais. Exemplo disso é o Apple Pay, ferramenta disponível nos dispositivos da Apple, que armazenam cartões e cupons de compra do usuário, permitindo transações online e por aproximação em máquinas de cartão.
Outro indício do reinado dos smartphones nos próximos anos são os investimentos de operadoras em carteiras digitais . Bancos como Itaú e Bradesco investiram bastante na publicidade desses serviços, focando principalmente no público que não possui conta bancária, e precisa de soluções inteligentes para transações de dinheiro no cotidiano.
Pandemia, redes sociais e segurança digital
É indiscutível que a pandemia do novo coronavírus causou impactos em todos os setores. Segundo a Panorama Mobile Uso de Apps no Brasil, 60% dos entrevistados já realizaram compras online. Com a necessidade de distanciamento social, esse número aumentou em todas as faixas de idade. Aplicativos como o da Caixa, que foram responsáveis pelo pagamento do auxílio emergencial, incentivaram as compras por meios digitais entre pessoas acima de 30 anos.
Novas funcionalidades em redes sociais, como Instagram e Facebook, facilitaram o acesso aos usuários a lojas virtuais. Em poucos cliques é possível comprar produtos sem sair de casa, com pagamento instantâneo.
O anúncio da Lei Geral de Proteção de Dados no segundo semestre de 2020 trouxe uma série de mudanças dentro do ambiente digital. A circulação de dados no celular passou a seguir uma série de regras, passando mais confiança para os usuários.
A necessidade de obter produtos, principalmente alimentos, de forma online, fez com que as pessoas com idade acima dos 35 que ainda mantinham alguma resistência com as compras online passassem a vê-las com bons olhos.
Mesmo com a reabertura parcial do comércio, que deve permanecer no híbrido de abre-fecha ainda por um longo período de tempo, os consumidores já reconhecem as facilidades e vantagens de comprar pela internet.
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