São Paulo, São Paulo, Brasil 19/3/2021 – Os Marketplaces tornaram-se uma opção fundamental para muitos donos de PMEs que precisaram se adaptar aos novos tempos. Entender suas possibilidades aumenta as chances de sucesso.
Com um período econômico ainda incerto no Brasil devido à pandemia, os Marketplaces se tornaram uma opção viável. Essa prerrogativa vale tanto para PMEs que já estavam ativas e precisam se adaptar ao momento delicado do comércio, como novos empreendedores que desejam investir nas lojas virtuais, mas que ainda não sabem por onde começar.
O aumento no interesse pela modalidade de vendas on-line é crescente nos últimos anos, mas ganhou maior visibilidade com as urgências ocasionadas pelas medidas de isolamento social. Um exemplo dessas mudanças está no LinkedIn, que anunciou o investimento em uma plataforma de marketplace para empresas e freelancers.
Em um estudo feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), só em 2019, o faturamento do e-commerce por meio dos marketplaces foi de R$ 26,4 bilhões. No mesmo estudo, também é constatado que o ticket médio dos adeptos é maior, embora o número de clientes seja menor que categorias mais conhecidas do comércio e do e-commerce.
Já um estudo feito pela operadora de cartões Visa, divulgado nesta matéria da Tiinside, constatou que a preferência do público consumidor é pesquisar sobre suas lojas em Marketplaces do que em sites de shopping centers. É uma nova forma de crescer e prosperar em um meio cada vez mais estabelecido.
O crescimento no conceito de marketplace
O conceito do marketplace se assemelha às conhecidas galerias e bazares de vendas: em um espaço virtual, vários vendedores podem utilizá-lo para vender seus produtos, fazendo uso de seus recursos como pagamentos, identidade visual, entre outras opções disponíveis.
Com isso, novos empreendedores diminuem custos iniciais com a inclusão no mercado digital, voltando seus esforços em estruturas além do Marketplace, como logística e entregas, por exemplo.
A partir desse conceito, outras plataformas que aparentemente não se qualificaram para o formato de marketplace passaram a oferecer o recurso. Além do já citado LinkedIn, o Facebook é uma plataforma que tem investido cada vez mais recursos de Marketplace, incluindo em plataformas como Instagram e o WhatsApp.
E tal como outros serviços, o Marketplace também possui espaço para inovações em nichos, que facilitam a busca por usuários. Outro exemplo conhecido é o Hub Home Box, Marketplace direcionado para os clubes de assinatura, serviço que também cresceu no último ano. Outro é o Qualicorp, voltado para vendas de planos de saúde.
Além do espaço de comercialização
Parte do crescimento dos marketplaces está na estrutura oferecida pelas principais plataformas atualmente, como Amazon, Magazine Luiza e as lojas do Grupo B2W como Americanas e Submarino, para citar alguns exemplos.
Recursos como um sistema de entrega e logística, uma experiência de usuário mais prática e intuitiva, e opções promocionais garantidas pelas plataformas são outros incentivos para que as PMEs consigam uma experiência inicial com as plataformas de Marketplace, e considerarem como porta de entrada para investimentos futuros.
O marketplace como mais um canal de vendas
Além de uma opção acessível e introdutória para pequenas e médias empresas, o Marketplace também pode se tornar um canal extra de vendas, tais quais opções presentes em redes sociais, aplicativos como WhatsApp, entre outras.
Nesse âmbito, o marketplace torna-se parte do chamado “marketing omnichannel”, em que uma marca está presente em diversos meios de comunicação virtuais, com o máximo de eficiência para proporcionar uma experiência acessível para os usuários.
Para que esse conceito, mais amplo do que utilizar os canais de marketing para direcionamentos dos usuários, o planejamento de uma PME se faz necessário, não apenas em metas a cumprir, mas objetivos e visão de mercado estabelecidas.
“Para as PMEs, é fundamental que os Marketplaces sejam não só a opção inicial, mas uma forma completa de investimento para os investimentos on-line. Mais do que uma geração de receita tão fundamental, elas devem funcionar como um facilitador para a criação da própria identidade na web”, declara Uafa Smaili, gestora da SinalizeWeb e a Orbital Commerce, que trabalha com o conceito de Omnichannel.
Website: https://orbitalcommerce.com.br/