Itaquaquecetuba 9/3/2021 – “O período de contratação será bem maior para a Indústria conseguir atender o volume de demandas do mercado”, destaca o presidente da associação.As estimativas apontam que a taxa média de efetivação de 22%, alcançada no final de 2020, irá se manter nesse 1º trimestre de 2021. Um resultado considerado excelente pela associação, já que anteriormente a taxa girava em torno de 15%
Quem tem interesse em uma vaga de emprego temporário pode se dar bem nos próximos meses. A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) prevê um aumento dessas oportunidades no 1º trimestre de 2021.
Segundo a projeção divulgada pela instituição, é esperado um aumento de 25% nas vagas temporárias, em comparação ao mesmo período do ano passado. Na prática, isso deverá resultar em mais de 805 mil novas vagas até março.
“Após um resultado surpreendente em janeiro, projetamos a geração de mais de 805 mil vagas temporárias entre os meses de janeiro e março de 2021, superando em 25% as 644.500 contratações temporárias no mesmo período do ano passado”, afirma o presidente da associação, Marcos de Abreu.
A pandemia ainda é motivo de muita insegurança para as empresas brasileiras. Mas, a necessidade de mão de obra somada aos feriados iminentes, torna possível um cenário mais positivo no mercado.
Segundo Abreu, o setor da Indústria segue impulsionando as contratações, seguida pelo Agronegócio, pelo setor de Serviços e Comércio.
Cerca de 22% das vagas temporárias poderão ser efetivadas
Uma das vantagens em ter um emprego temporário é a possibilidade de efetivação. E levando em consideração as projeções da ASSERTTEM, isso ainda será uma realidade mesmo com a crise pela qual o país passa.
As estimativas apontam que a taxa média de efetivação de 22%, alcançada no final de 2020, irá se manter nesse 1º trimestre de 2021. Um resultado considerado excelente pela associação, já que anteriormente a taxa girava em torno de 15%.
Outro ponto importante, de acordo com Abreu, é que o período de duração do contrato temporário na Indústria, que era de 45 dias em média, será superior a 77 dias em 2021.
Diante das incertezas que a pandemia ainda gera na economia do país, Abreu acredita que as empresas seguirão se apoiando no trabalho temporário para garantir maior flexibilidade de gestão e, assim, conseguirem se manter no mercado.
Muitas delas deverão utilizar essa modalidade de contratação para substituir de forma transitória a mão de obra e para demandas complementares de trabalho de forma rápida, eficaz e segura.
“As empresas já enxergaram que o trabalho temporário é uma excelente opção formal de contratação, que preserva os direitos dos trabalhadores e ainda confere flexibilidade de gestão para acompanharem as oscilações da economia”, explica.
Demandas da Páscoa impulsionam contratações temporárias
De acordo com Associação Brasileira do Trabalho Temporário, janeiro teve um resultado surpreendente na geração de vagas temporárias. Ao todo foram 178.640 novas contratações.
Isso representa um aumento de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2020, quando foram feitas 130.100 contratações temporárias.
Das 178 mil abertas no mês passado, 16.380 são para atender às demandas de Páscoa na indústria de chocolate, comércio e serviços. Uma alta de 31% com relação ao ano passado (12.503 vagas).
Ainda segundo a ASSERTTEM, 65% das contratações temporárias de janeiro foram impulsionadas pela Indústria para atender a demanda complementar de trabalho em segmentos como Alimentos, Farmacêutica, Embalagens, Metalúrgica, Mineração, Automobilística, Agronegócio e Óleo e Gás; seguido de 25% do setor de Serviços e 10% do Comércio.
“A Páscoa teve um papel importante no resultado de janeiro, visto que a indústria de chocolates acelerou as contratações temporárias, pois está com uma demanda de trabalho 31% superior do que em 2020 e iniciaram a produção de chocolates com antecedência”, conclui o presidente da associação, Marcos de Abreu.
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