São Paulo 3/5/2021 – Modalidade, que se firmou durante a pandemia, agrada pela praticidade e comodidade
O distanciamento social por conta da pandemia tem motivado muitas pessoas a dedicar parte do tempo na busca por qualificação ou aquisição de novas habilidades. Nesse processo, a praticidade de poder estudar a partir de qualquer lugar fez com que os cursos on-line se tornassem a alternativa preferida de quem quer colocar em dia o aprendizado sem precisar sair de casa. A busca por cursos de idiomas, mais especificamente o inglês, está sempre em alta e, nesse novo cenário, não é diferente.
Porém, quem se propõe a fazer um curso de inglês on-line precisa de uma boa dose de organização e disciplina, a fim de garantir que o aprendizado seja eficiente. Para auxiliar aqueles que planejam começar, estão começando ou já estudam remotamente, mas ainda se sentem perdidos nessa modalidade, a supervisora acadêmica de e-learning da Alumni, Ana Beatriz Fernandes Reis, elenca algumas dicas de como tirar o melhor proveito de um curso de inglês on-line.
Escolher o formato que melhor se adeque ao perfil do aluno
Existem dois formatos de curso de inglês on-line: com aulas pré-gravadas e ao vivo. Por isso, é muito importante avaliar atentamente cada um e verificar qual deles melhor se encaixa a sua rotina e seu perfil.
Ana Beatriz explica que os cursos com aulas gravadas seguem um roteiro fixo, o que significa que o conteúdo será dado em um ritmo pré-determinado, independentemente do rendimento do aluno. Já em um curso com aulas ao vivo, o professor consegue observar o retorno das respostas do aluno e, se necessário, consegue fazer adaptações em tempo real de acordo com as necessidades do estudante.
Outra diferença é em relação ao horário. Em um curso pré-gravado, o aluno pode assistir às aulas a qualquer momento, enquanto na modalidade ao vivo, elas ocorrem sempre nos mesmos dias e horários. “Independentemente da modalidade, é essencial que o aluno crie uma rotina de estudos e escolha um horário que não coincida com outros compromissos para que possa estar com a atenção inteiramente voltada para a atividade”, aconselha Ana Beatriz.
O representante comercial Cláudio Sivieri, que começou o seu primeiro curso de inglês, aos 44 anos, com aulas on-line, em janeiro deste ano, escolheu o período da manhã para se dedicar às aulas remotas ao vivo por ser um horário em que consegue se concentrar melhor. “Estudar antes de começar o expediente é bom, porque você ainda está com a cabeça descansada. Além disso, o fato de o curso ser on-line se adequa bastante a minha rotina. Por conta da minha profissão, estou sempre viajando e, mesmo assim, consigo acompanhar as aulas de qualquer lugar”, conta o representante comercial.
Criar rotina e ter regularidade
Ter uma rotina de estudos, de acordo com Ana Beatriz, é muito importante para adquirir consistência na prática. Ao se organizar para estudar respeitando a sua realidade, mesmo que sobre apenas poucos minutos por dia, é muito vantajoso para ajudar na memorização e consolidação do conteúdo. “Muitas vezes, o aluno tem dificuldade para se organizar e fazer as tarefas extraclasse, optando por fazer sessões de estudos mais longas e esporádicas, na tentativa de recuperar o tempo perdido. No entanto, é melhor estudar por 10 minutos todos os dias do que fazer sessões de três horas a cada 15 dias”, afirma.
A empresária Valdemice Lino, que faz aulas on-line e ao vivo há pelo menos oito meses diz que escolheu a modalidade por conta da praticidade e pela comodidade de não precisar sair de casa neste período de pandemia. O tempo que ela precisa ficar em casa por conta do isolamento social, ela aproveita para se dedicar ao inglês e, por conta disso, tem conseguido separar de duas a três horas por dia para se concentrar nas atividades relacionadas ao curso. “Percebi que meu aprendizado melhorou muito”, comemora.
Praticar, praticar e praticar
Para a supervisora do e-learning da Alumni, qualquer oportunidade que o aluno tenha de praticar a língua contribui para o seu aprendizado. Entretanto, começar por conteúdos pelos quais tenha mais interesse e já esteja familiarizado pode ser um incentivo extra. “Para treinar a leitura, por exemplo, se a pessoa costuma ler sobre jogos em português, pode procurar por materiais em inglês sobre o assunto ou então ler um livro que já tenha lido em nosso idioma, agora na língua inglesa,” recomenda.
A escuta e a fala, que costumam ser mais desafiadoras que a leitura e escrita, também são habilidades que podem ser aprimoradas com a prática. “A dificuldade em relação a essas habilidades está no fato de elas acontecerem em tempo real, sem que haja muito espaço para pensar e processar a informação. No entanto, elas podem ser desenvolvidas e, quanto mais praticamos, mais fácil se torna”, tranquiliza Ana Beatriz ao reforçar que a escolha por conteúdos alinhados aos interesses do aluno facilita a prática e assimilação. “Uma boa maneira de praticar a audição fora da sala de aula, por exemplo, seria ouvindo podcasts de assuntos que lhe agradem”.
Perder vergonha
Essa é a dica número um para quem se intimida na hora de praticar a conversação por ficar pensando no que os outros vão achar. “Quanto mais nos arriscamos e tentamos colocar em prática o que aprendemos, aceitando que errar é uma parte essencial do processo de consolidação, mais rapidamente nos desenvolvemos”, atesta Ana Beatriz. Aproveitar ao máximo o tempo de aula com os colegas para praticar a conversação e, se possível, buscar outros ambientes de interação apenas em inglês, como grupos em redes sociais, são as suas dicas para deixar a vergonha de lado.
Alumni_On
Referência em ensino de inglês, a Associação Alumni conta com o Alumni_On, formato lançado em 2020 e que, assim como todos os cursos para adultos oferecidos pela escola, é composto por três ciclos, totalizando 12 níveis, do iniciante ao avançado. São 32 aulas de 1h20 cada, que acontecem três vezes na semana e em duas possibilidades de horários.
As aulas são realizadas 100% online e ao vivo pela plataforma Zoom, com limite máximo de 12 pessoas por sala de aula. Inicialmente há uma interação entre todo o grupo e, na sequência, o professor divide os alunos em salas menores, para que eles possam praticar entre si e serem observados. “A pessoa que mais fala é o aluno. Nós fazemos com que os alunos sejam os protagonistas das conversas”.
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