São Paulo -SP 11/11/2021 – Os comprometimentos firmados nos discursos dos líderes mundiais trouxeram esperança, mas agora o planeta precisa urgentemente de muita ação.O acordo para salvar e restaurar as florestas do planeta até 2030 é um passo importante para frear e reverter o desmatamento.
A conferência da ONU sobre mudanças climáticas – COP26 teve declarações políticas importantes e demonstrações de que governantes querem mudar o rumo de destruição das florestas. “A projeção do corte de 30% nas emissões de metano e fim do desmatamento, principais provocadores do aquecimento da atmosfera é a meta a ser atingida até 2030”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Segundo Fabiana Prado, coordenadora do projeto LIRA, iniciativa do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), uma das maneiras de contribuir para o enfrentamento do problema do desmatamento, por exemplo, é apoiar a proteção e gestão das áreas protegidas, que garantem o futuro da Amazônia por meio de seus ativos naturais e sabedoria ancestral dos povos da floresta.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT como representante oficial no Brasil da Organização Internacional de Normalização, em inglês, International Organization for Standardization (ISO), tem promovido inúmeras ações para ampliar a participação na normalização internacional em questões voltadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Com o objetivo de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, a ABNT e a Carbon Trust, organização sem fins lucrativos sediada em Londres que aconselha governos e companhias ao redor do mundo desenvolveu o Sistema ABNT de Medição e Certificação da Pegada de Carbono de Produtos. “Este projeto foi patrocinado pela Embaixada Britânica no Brasil e desenvolvido em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)”, relata Vininha F. Carvalho.
O primeiro rascunho do Acordo de Glasgow foi publicado na madrugada da quarta-feira, dia 10, pelo presidente da COP26, Alok Sharma. “O texto é audacioso em vários aspectos, como menção a reformas de subsídios a combustível fóssil, financiamento de adaptação e outros. Além disso, incluiu uma proposta dos países insulares de reavaliação anual das metas nacionais de emissões até 2030 a partir de novembro de 2022, para garantir que o planeta se mantenha na rota de aquecimento global no patamar de 1,5ºC”, afirma Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa.
No dia 11 de novembro, a Movida participa da Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas. Nesta data, escolhida pela organização para os temas sobre Cidades, Regiões e Construções, o CEO da Movida, Renato Franklin, apresentará o projeto Carbon Free da Movida e o compromisso da empresa com ações de redução de gases de efeito estufa, incluindo ampliação da eletrificação da frota e reflorestamento do Corredor de Biodiversidade do Rio Araguaia, no Pará e no Tocantins, com plantio de 1 milhão de árvores nativas até 2022.
“Os comprometimentos firmados nos discursos dos líderes mundiais trouxeram esperança, mas agora o planeta precisa urgentemente de muita ação. A consciência coletiva sobre a responsabilidade pela sobrevivência de todas as formas de vida exige que as palavras saiam do papel”, conclui Vininha F. Carvalho.
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