Ribeirão Preto – SP 30/6/2021 – O crescimento das transações imobiliárias e outros serviços digitais dobrou nos últimos anos, muito por influência da pandemia de Covid-19. Profissionais da área falam da adequação de tal mercado ao Marketing Digital
O acesso cada vez maior aos meios digitais proporcionado por dispositivos como smartphones e tablets aumentou a procura por serviços e produtos on-line. Não só o e-commerce aumentou no Brasil, mais que dobrando o número de itens vendidos em relação ao mesmo semestre do ano passado, chegando a 78,5 milhões de compras segundo o site E-commerce Brasil, mas cresceram também as transações imobiliárias em geral, levando as operações de serviços e vendas para uma escala macro.
Segundo um levantamento realizado pelo MoneyTimes, ano passado o número de negociações on-line chegou a 90,8 milhões de pedidos. Nesse cenário, muitas empresas e plataformas tiveram que se adaptar para essa tendência que superou as expectativas de crescimento, tendo sido acelerada muito por conta do confinamento causado pela pandemia do novo coronavírus.
Uma outra perspectiva de vendas teve que ser formulada para além dos sites de vendas já conhecidos pela população em geral. Anúncios em vídeos, em mídias sociais, em resultados de buscas através do SEO, entre outros mecanismos, ganharam força e compõem o que se chama hoje de Marketing Digital.
Segundo Henrique Ignácio, coordenador de Marketing Digital na Bild Desenvolvimento Imobiliário, “é possível fazer marketing digital de forma eficiente, pois cada negócio tem desafios particulares que exigem uma estratégia dedicada. O cliente que busca um serviço desse tipo deve contratar uma equipe que analise as particularidades de sua empresa para orientá-lo com estratégias específicas de performance, inbound marketing, marketing de conteúdo e gestão de redes sociais”. Henrique ainda conta que já testemunhou o crescimento de construtoras do ramo imobiliário em 100% em plena pandemia, tudo por conta de uma boa estratégia de Marketing Digital.
Guilherme Lacerda, sócio-diretor da Alaska Marketing Digital, acredita que não é preciso milhões de reais para que se obtenha resultados com marketing digital. Segundo ele, por meio de método científico, psicologia, estatística, UX e design, análise web, pesquisa, copywriting e senso comercial, é possível chegar lá de forma escalável. “Como já dizia Claude C. Hopkins: Não podemos ir atrás de milhares de homens até aprendermos a ganhar um. Foi por meio de experimentos e análise de dados que conseguimos escalar a operação da BILD Desenvolvimento Imobiliário e conquistar esses resultados.” afirma.
Dentro do ramo imobiliário, ainda como exemplo, a procura por serviços on-line tem adesão de grande parte dos investidores e, segundo pesquisa realizada pelo portal Imovelweb, pelo menos 30% dos entrevistados chegariam a fechar contratos on-line, sem visita ao local que seria alugado ou comprado. Tal ação é possível por conta das plataformas se adaptarem cada vez mais ao formato digital.
Henrique chama a atenção para dados que devem ser considerados na hora de construir uma ação de marketing digital. “Sabemos, segundo relatório realizado pela Neotrust, que existe um perfil definido no padrão de consumo de itens específicos e quem está interessado. Por exemplo, que a região Sudeste é a maior consumidora e que grande parte das pessoas que buscam os produtos mais vendidos (roupas, calçados, eletrônicos, livros e brinquedos) é composta por mulheres de 36 a 50 anos”. O coordenador de Marketing adiciona que levar em conta esses aspectos é essencial para o produtor ou revendedor e profissionais competentes sabem como colocar tudo isso em prática para que o cliente tenha êxito”.
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