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Inclusão: companhias são “vitrines” quando o assunto é acessibilidade virtual



São Paulo, SP 19/4/2021 – Acessibilidade não é apenas a ferramenta disponível no site, mas sim toda a programação por trás. No fim das contas, o que vale é a experiência do usuário finalApesar de lei que garante obrigatoriedade, menos de 1% dos sites brasileiros são acessíveis para pessoas com deficiência, afirma pesquisa realizada pela BigData Cor. Cenário é diferente para empresas listadas na B3 (Bolsa de Valores do Brasil)

Cada vez mais, o debate sobre acessibilidade vem tomando maiores proporções no Brasil, causando mudanças essenciais na forma com as quais as empresas lidam com o tema. De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, ao menos 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, representando mais de 20% da população do país. A pauta é discutida pelo governo que, em 2015, colocou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) ou Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), como também é conhecida. 

Apesar dos avanços em ambientes físicos, grandes empresas ainda não adequaram os seus ambientes virtuais, ação estabelecida no artigo 63 da LBI. “É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente”, informa trecho da lei. 



Tratando-se de instituições e medidas de acessibilidade adotadas, podemos destacar um nicho em específico: empresas de capital aberto. Essas companhias são umas das principais vitrines virtuais devido ao seu alcance social e econômico. Por isso, é muito importante que todos os requisitos exigidos em lei sejam cumpridos, gerando a melhor experiência ao usuário. 

Grandes companhias e fundos de investimento têm investido em soluções de sites que garantam a qualidade dos recursos de acessibilidade. Visando melhorar a acessibilidade, as instituições buscam fornecedores que possam implementar boas práticas desde o projeto, alinhadas às instruções da LBI e garantindo, assim, uma navegação completa a todos. 

A RIWeb, divisão do Grupo Comunique-se que desenvolve sites para o mercado de relações com investidores há mais de 10 anos, tem recebido uma demanda crescente de projetos envolvendo acessibilidade. Apesar da necessidade jurídica de implementação, a preocupação com o usuário também é responsável pelo aumento da procura.

Head na RIWeb, Lucas Barra destaca a necessidade de se investir no tema acessibilidade virtual. “É fundamental tratar o assunto com a importância que merece. A acessibilidade não surgiu agora e aprimorá-la será um processo e dever contínuo até que a experiência de qualquer pessoa seja igual ou o mais semelhante possível, independentemente das suas limitações”, afirma. “Ainda bem que este é mais um ponto em que a tecnologia vem contribuindo genuinamente”, complementa Barra.

Os projetos desenvolvidos pela RIWeb contam com navegação inclusiva, adaptada para a  linguagem do HTML5, e utilizam atributos como alt e title, recurso que garante uma leitura mais precisa do que está sendo exibido – descrevendo textos e imagens, por exemplo -, aos softwares de leitores de tela e os de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (libras). Além disso, outros recursos podem ser destacados nos projetos da RIWeb, como o ajuste de cores e tamanho de fonte, que permite ao usuário adaptá-las de acordo com suas necessidades visuais, navegabilidade por meio do teclado, mapa do site, áudio e vídeos com descrições adequadas. 

A escolha do desenvolvedor é crucial para o desempenho do site, considerando soluções que prestem suporte após a entrega do projeto e que acompanhem a constante evolução da tecnologia. A RIWeb, por exemplo, desenvolve todos os seus sites por meio de um software próprio, que dá autonomia ao usuário para realizar atualizações de conteúdos. “Acessibilidade não é apenas a ferramenta disponível no site, mas sim toda a programação por trás. No fim das contas, o que vale é a experiência do usuário final”, conclui Lucas Barra. Inclusão: companhias são “vitrines” quando o assunto é acessibilidade virtual

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