Rio de Janeiro, RJ. 2/6/2021 – Pesquisa da Fiocruz mostra que a vacina de Oxford consegue neutralizar a variante brasileira da Covid-19, no entanto outras variantes podem comprometer a eficiência das vacinas.
Segundo o estudo Antibody evasion by the Brazilian P.1 strain of SARS-CoV-2, a vacina de Oxford consegue neutralizar a variante brasileira. Mas, segundo Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazônia, “se nós pensarmos que a nossa variante P.1 tem pelo menos três mutações muito importantes iguais às da África do Sul, e na África do Sul houve uma queda de eficiência das vacinas, não imagino que nós vamos ver um cenário diferente. A questão é quanto vai cair a eficácia das vacinas”.
Após a descoberta do novo Coronavírus, Sars-Cov-2, mais de 160 milhões de casos foram reportados no mundo inteiro. Ao longo da pandemia da Covid-19, o vírus original teve mutações que resultaram em novas “cepas” ou “linhagens” do vírus. Apesar das novas cepas do vírus, o vírus continua sendo o Sars-Cov-2.
“Ter conhecimento de quais são os principais sinais e sintomas da Covid-19 é importante para evitar a transmissão do vírus, pois quando a pessoa sente algum sintoma, ela deve reforçar o distanciamento social. Quanto menor for a transmissão do vírus, menor a chance de uma nova variante”, afirma o Dr. Edimilson Migowski em palestra na Bioxxi.
A vacina de Oxford tem se mostrado mais eficiente que a CoronaVac. Porém, o Projeto S do Butantan mostrou que a imunização com CoronaVac é capaz de controlar a pandemia. A imunização da população adulta de Serrana fez o número de mortes cair em 95%.
De acordo com Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, as importantes conclusões do estudo poderão embasar as estratégias de imunização no Brasil e no mundo, e oferecem uma esperança do controle da pandemia com vacinas como a CoronaVac.
“A orientação sobre a prevenção contra o Coronavírus foi bem-sucedida na Bioxxi, os colaboradores ficam mais cuidadosos após as orientações sobre as novas cepas e cuidados que devem manter após a vacina. Além disso, explicamos que as novas ‘cepas’ do vírus podem vir mais agressivas ou atenuadas”, afirma Rose Macário, responsável pelos assuntos regulatórios na Bioxxi.
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