São Paulo – SP 25/6/2021 – Os profissionais mais do que nunca são encarados como o principal bem de uma organizaçãoCom os avanços tecnológicos e a automação de setores proporcionada pela Era Digital, o RH estão cada dia mais distante de sua versão original. Com o surgimento do chamado RH 5.0, foi preciso ir além e mudar a mentalidade nesse departamento.
Com os avanços tecnológicos e a automação de setores proporcionada pela Era Digital, o RH está cada dia mais distante de sua versão original. Antes marcado por funções voltadas para a parte operacional, de controle e de registros de informações, este setor evoluiu para funções mais estratégicas, proativas e que objetivam alcançar os melhores resultados nas empresas onde está inserido. Para que isso fosse possível, o uso de novas tecnologias e inteligência de dados e a automação de processos foram essenciais.
Mas isso, por si só, ainda não resume os novos padrões: foi preciso ir além e mudar a mentalidade nesse departamento. É nesse momento que surge o chamado RH 5.0.
Esse conceito está relacionado às novas tendências dos Recursos Humanos, baseadas não somente em tecnologias avançadas, como também na implementação de uma mentalidade estratégica e focada nas pessoas. O modelo representa tudo que o setor de RH de uma empresa deve se tornar para estar apto a lidar com a competitividade e a automação do mercado.
Isso porque o conceito coloca as novas tendências e inovações em conjunto, identificando as principais tecnologias, estratégias e práticas que já são ou serão empregadas pelas empresas e seus respectivos setores nos próximos anos. Entre algumas possibilidades, as mais citadas são a utilização da inteligência de dados, a automação de processos e setores, a transformação digital, o incentivo à gamificação e o foco no desenvolvimento dos colaboradores.
A preocupação com um novo RH pensado para lidar com as demandas futuras não é por acaso. Esse processo é fruto de uma série de mudanças que vêm sendo implantadas no setor, transformando-o de um mero cumpridor de ordens ou recrutador de talentos em um departamento que atua ativamente no planejamento e na tomada de decisões da organização.
Isso porque, há algumas décadas, era comum que o setor de Recursos Humanos estivesse vinculado à esfera operacional das empresas, onde ficava responsável por atividades burocráticas e padronizadas, como questões relacionadas às folhas de pagamento, contratos e treinamentos, entre outras possibilidades. Até então, não havia preocupação neste departamento com avaliação de processos ou análises para entender os impactos de determinadas ações para a organização.
O modelo operacional, no entanto, está se tornando defasado diante das novas demandas e vem sendo substituído pelo chamado RH estratégico, cada vez mais presente nas empresas. Essa nova versão dos Recursos Humanos responde às necessidades do negócio e, portanto, auxilia no seu crescimento e desenvolvimento. Isso acontece porque, ao participar das decisões estratégicas e organizacionais, o RH ajuda a aperfeiçoar os processos, principalmente no recrutamento e seleção de candidatos, o que torna possível contratar de forma mais assertiva por considerar aspectos comportamentais e, consequentemente, formar times mais qualificados.
No mercado de trabalho atual, as empresas investem mais no desenvolvimento de seu Capital Humano – elas entendem que seu sucesso como um todo está diretamente relacionado à produtividade dos seus profissionais. Os colaboradores são cada vez mais estimulados a se tornarem criativos, proativos e inovadores e, dessa forma, auxiliarem no crescimento da organização onde trabalham. Mas, para isso, desenvolver um RH estratégico é essencial, já que este modelo é muito focado nas pessoas e em seu desenvolvimento.
Uma gestão estratégica permite alinhar comportamentos e cargos, o que faz com que os colaboradores trabalhem melhor e mais felizes ao realizarem atividades que são naturais para eles. Isso proporciona resultados mais significativos, agrega valor à cultura organizacional da empresa, aumenta o engajamento dos times, além de implantar novas tecnologias e soluções, procedimento cada vez mais necessário no cenário atual.
O modelo 5.0 propõe mudanças significativas na relação entre empresa e colaborador. Antes vistos como meras peças inseridas em um sistema de produção, os profissionais mais do que nunca são encarados como o principal bem de uma organização, o que faz com que haja investimento em sua qualidade de vida (e de trabalho) para que consigam gerar resultados ainda melhores utilizando meios saudáveis para tal. Nesse cenário, as organizações prezam pela saúde e bem-estar de seus colaboradores, o que ajuda a humanizar as relações e tornar o desempenho ainda mais eficiente, visto que o aumento de produtividade está diretamente relacionado à felicidade e satisfação das equipes.
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