15/6/2021 – Falar que a pandemia de covid-19 forçou a digitalização dos canais de venda dos varejistas no Brasil é ser redundante. As restrições impostas pelas medidas de distanciamento, como a suspensão de atividades não essenciais, provocou uma corrida ao comércio eletrônico tanto por parte dos consumidores quanto dos empreendedores.
Fazia tempo que o e-commerce não crescia tanto no país e os canais digitais realmente se tornaram um caminho sem volta na estratégia de qualquer negócio. Contudo, o que poucos falam é que nessa caminhada nem tudo pode ser euforia. A estrada está cheia de obstáculos e é preciso ter cuidado e planejamento para não tropeçar e ficar pelo trajeto.
Os números não mentem sobre o bom momento vivido pelas lojas virtuais brasileiras. De acordo com o relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen, em 2020 o setor cresceu 41%, a maior variação da década, resultando em um faturamento total de R$ 87,4 bilhões. Além disso, o ano passado teve a entrada de 13,2 milhões de consumidores, um aumento de 23% em relação a 2019, e o total de pedidos chegou a 194 milhões. Para 2021, o setor segue aquecido, mesmo com a campanha de vacinação avançando e a retomada do comércio presencial. A expectativa é faturar R$ 110 bilhões, com crescimento de 26%.
O cenário positivo realmente é um atrativo a mais aos varejistas que precisam criar um e-commerces nessa verdadeira aceleração digital pela qual estamos passando. Mas não pode criar a falsa ilusão de que basta colocar o site no ar para que os pedidos milagrosamente apareçam. Sim, ter uma loja virtual pode se revelar extremamente rentável, mas a operação desse canal de vendas não é uma receita de bolo que pode ser copiada. Ou seja, não adianta reproduzir as mesmas táticas e processos de outros lugares. É preciso buscar as melhores soluções, tecnológicas e conceituais, para atingir os próprios objetivos.
São nestes dois tópicos que estão os principais obstáculos dos empreendedores que iniciam suas trajetórias no ambiente digital. Na parte conceitual, muitos desconhecem as particularidades de um e-commerce. Para começar, a operação precisa levar em conta que um site funciona em tempo integral, diferentemente da loja física, que se limita ao horário de expediente. A gestão de estoque precisa estar alinhada ao fluxo de pedidos e é preciso pensar na logística – afinal, são os produtos que devem ir aos consumidores e não o contrário. São situações novas para pequenos e médios varejistas que descobrem na loja virtual a forma de manter a sobrevivência mesmo em um cenário pandêmico.
Dessa questão surge um segundo obstáculo, tão importante quanto o primeiro: a busca pelas melhores ferramentas de tecnologia. Não há comércio eletrônico sem as plataformas que possibilitem a navegação dos usuários, a compra e o envio dos produtos. A questão é: quais as melhores para a realidade e os objetivos do negócio? Não se trata da falta de opções, mas justamente o contrário. A infinidade de plataformas é tão grande que fica difícil escolher aquela que apresenta a melhor relação custo-benefício. Além disso, não é uma, são várias. Existe uma para a gestão empresarial, outra para pagamento, uma que hospeda a loja, logística, marketing, etc. Em suma: é preciso escolher bem para garantir a melhor experiência de compra possível aos clientes.
A onda de crescimento do e-commerce está longe de terminar, e os empreendedores têm razão em aproveitar este bom momento. Para superar os obstáculos pela frente, a melhor alternativa é encontrar um bom fornecedor de soluções, que ofereça principalmente uma multiplataforma, permitindo que a loja virtual tenha à disposição e utilize os melhores recursos que precisar para crescer em seu segmento. Hoje, todos os caminhos levam à digitalização dos canais de venda e de relacionamento. Cedo ou tarde, todos terão que percorrê-los