São Paulo 20/10/2021 – A Hill’s Pet Nutrition lista alguns cuidados com a alimentação dos felinos para evitar a obesidade e doenças causadas pelo ganho de peso excessivo.
A obesidade felina é bastante comum. De acordo com uma pesquisa de 2021 da Hill’s Pet Nutrition, em parceria com a Petlove, 33% dos tutores de cães e gatos notaram aumento de peso de seus pets durante a pandemia. Mudanças de hábito com os cuidados alimentares dos pets pode ser uma das causas – 13% dos entrevistados aumentaram a quantidade de alimento oferecida aos pets e 13% passaram a dar mais petiscos para os animais com a pandemia.
Os dados reforçam a necessidade de olhar com mais cuidado para a questão do sobrepeso com os animais. Muitas vezes, os tutores não conseguem identificar quando o ganho de peso é um risco para o pet – especialmente no caso dos gatos. “Um quilo ou dois, dependendo do felino, pode fazer toda diferença na saúde, bem-estar e qualidade de vida geral do gato. Todo animal tem um peso ideal para o seu tamanho e raça. Por isso, é sempre aconselhável consultar um médico veterinário antes de determinar o tipo e a quantidade da dieta de qualquer animal de estimação”, explica Henrique Tobaro Macedo, consultor de Assuntos Veterinários da Hill’s Pet Nutrition.
Sinais de alerta de sobrepeso em gatos
É importante observar alguns pontos entre as visitas de rotina ao veterinário. Uma maneira simples de conferir se o gato está com sobrepeso é apalpar as laterais do animal – se o tutor sentir que é difícil ou impossível sentir as costelas, esse é um sinal de que o gato está acima do peso. Existem outros sinais como a perda de cintura, abaulamento abdominal ou notar que a coleira precisa ser afrouxada mais do que de costume.
O tutor pode observar, também, se o gato está com dificuldades para caminhar, com movimentos lentos ou falta de fôlego – esses também podem ser sinais de obesidade.
Problemas causados pela obesidade em gatos
Um gato acima do peso pode desenvolver mais problemas de saúde do que um animal da mesma raça com condição corporal ideal. Doenças como diabetes, resistência insulínica, lipidose hepática, dislipidemia, DTUIF ou alterações ortopédicas são mais comuns em gatos obesos.
Alimentação ideal para gatos
É sempre recomendado consultar um médico veterinário antes de definir qualquer dieta para o pet. Em linhas gerais, é importante optar por um alimento completo e balanceado para o animal. A ração deve ser sempre de boa qualidade para garantir que o gato terá acesso a todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.
Embora gatos realizem várias refeições ao dia, não é recomendado deixar a ração sempre à disposição. A quantidade de alimento deve ser estabelecida junto ao médico veterinário e, a partir daí, distribuída ao longo do dia. Gatos podem se adaptar bem a duas ou três refeições, entretanto também pode ser dividido em mais vezes.. Não existe necessidade de trocar sempre o alimento, mas, se isso for necessário, a troca pode ser gradativa. “Procure misturar a ração nova com a anterior gradualmente por 5 a 7 dias até a troca completa. Lembrando que no caso do alimento úmido é recomendado o consumo imediato”, finaliza Henrique Tobaro Macedo.
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