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Alta do e-commerce impacta na descentralização logística



A revolução digital remodelou a maneira como as pessoas fazem suas compras, e a agilidade na entrega tornou-se um ponto de atenção para empresas que atuam com o comércio eletrônico. De acordo com uma ampla pesquisa, realizada pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, o canal de compras virtual é a preferência de 61% do público. Dados mais recentes, organizados pelas mesmas instituições, informam também que 62% dos consumidores realizam de duas a cinco compras online por mês. 

Em comparativo, a rapidez na entrega dessas compras também pode influenciar positiva ou negativamente a experiência do consumidor. Um estudo do Capterra constatou que, entre os fatores mais importantes para os consumidores em relação à entrega, 49% citaram a rapidez como ponto principal. 

Nesse sentido, um alerta também é evidenciado pelo comércio e indústria logística, que precisa se organizar para atender à demanda em constante crescimento e, também, com expectativas elevadas sobre o processo de entrega. Para isso, a prática de descentralização de estoques tem sido aderida como estratégia pelo varejo nacional. No ano passado, o estoque de condomínios logísticos no Brasil cresceu 13%, conforme informações divulgadas pela Siila. 



Mesmo assim, de acordo com o especialista Fábio Roseiro, CEO e fundador da Estoque.Lá, a busca pela entrega veloz se depara com alguns obstáculos, entre eles os acordos de custo e prazo propostos pelas transportadoras que nem sempre são competitivos, o que pode resultar em custos elevados para garantir estimativas de envio reduzidas. “Outra questão, também, é que muitos e-commerces ainda adotam a centralização dos estoques, mesmo com a crescente onda da omnicanalidade. As dimensões continentais do Brasil dificultam a oferta de entregas ágeis em todas as regiões, mesmo com a utilização de lojas físicas como pontos de distribuição estratégicos”, complementa. 

Aspectos da descentralização 

A descentralização de estoques aparece como uma resposta que pode ser útil para esses desafios. Embora a implementação desse modelo não seja tarefa simples, considerando a interligação de fatores como demanda média de venda, custos de armazenagem e entrega etc., de acordo com o representante da Estoque.Lá,  as suas vantagens são consideráveis. O CEO lista essas especificidades: 

Desvantagens:

– Possível aumento da quantidade de estoques ao longo da cadeia de suprimentos; 

– Necessidade de um estoque de segurança mais abrangente; 

Vantagens:

– Redução dos custos de entrega para o consumidor final; 

– Agilidade nas entregas, com trocas instantâneas; 

– Elevação da taxa de conversão no e-commerce; 

– Presença geográfica ampliada;

– Redução dos custos de armazenagem; 

Fábio Roseiro compartilha também que, em um cenário alinhado a esses critérios, as empresas podem almejar uma economia média de 25% em suas operações logísticas (de acordo com cálculos mensurados pela Estoque.Lá). “Essa descentralização de estoques ainda está em seus estágios iniciais, mas tem o potencial de mudar o comércio eletrônico. À medida que mais empresas adotarem essa abordagem, podemos esperar ver uma revolução na maneira como compramos online”, pontua o CEO. 

Estoque.Lá na Startup Summit 2023

A Estoque.Lá, empresa especializada em soluções de gerenciamento de estoques colaborativas, apresentará sua abordagem de mercado na Startup Summit 2023. A feira está marcada para acontecer em Florianópolis, no dia 25 de agosto. A empresa apresentará suas soluções no estande C-167. 

Para saber mais, basta acessar: https://estoque.la/

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