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Associação orienta como adquirir produtos LED com segurança



A Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) reuniu algumas das principais dúvidas sobre iluminação LED, aplicações e vantagens, para apoiar o público na escolha do produto mais adequado às suas necessidades.

As lâmpadas LED, se utilizadas de acordo com as instruções do fabricante, ao contrário de outras tecnologias, e graças à sua versatilidade, podem ter diversas aplicações, como em faróis automobilísticos, vias públicas, piscinas, residências, fachadas e até em roupas. 

Quanto à durabilidade, as lâmpadas LED certificadas, aquelas com selo do Inmetro, foram feitas para durar em torno de 25.000 horas, tendo em média um uso diário de 3,5 horas. “A evolução da tecnologia das lâmpadas LED, assim como a dos celulares, eletrodomésticos e televisores, a cada ano vai tornando-as mais eficientes, incorporando mais benefícios. Assim, para o consumidor desfrutar deles é preciso fazer upgrades sempre que possível”, afirma Rubens Rosado, engenheiro elétrico e assessor técnico da Abilumi.



Ao adquirir os produtos, é importante atentar-se para a eficiência luminosa, um parâmetro que se utiliza para saber quanto uma determinada fonte de luz, luminária ou lâmpada consome de energia para produzir a quantidade de luz a que se propõe. “Um valor maior de eficiência significa que a lâmpada está gastando menos energia para produção de luz, o que é bom para o bolso do consumidor”, orienta Rosado. “O fluxo luminoso é o quanto de luz uma fonte, seja luminária ou lâmpada, produz ao ser ligada. Ele é medido em lúmens. Quanto maior o número de lúmens, maior é a emissão de luz de uma lâmpada.”

Como saber se uma lâmpada LED está dentro dos padrões de qualidade e segurança? Segundo o engenheiro, a melhor forma é o consumidor verificar se a lâmpada possui certificação do Inmetro. É aconselhável desconfiar de marcas desconhecidas e muito baratas, pois podem ter selos falsos.

Uma dúvida recorrente do consumidor se refere à temperatura de cor. “Trata-se de uma escolha muito pessoal, porém a experiência mostra que em ambientes onde se deseja mais dinamismo deve-se utilizar temperaturas de cor mais altas, entre 5.000K e 6.500K na escala Kelvin. É o caso de áreas de serviço, lavanderias, garagens e oficinas”, diz o assessor técnico da Abilumi.

Em ambientes como escritórios, cozinhas e banheiros, recomenda-se utilizar temperaturas de cor em torno de 4.000K. Já em ambientes onde desejamos relaxar, como quartos e salas, o ideal são lâmpadas com temperatura de cor em torno de 2.700K.

Outro tema que gera dúvidas é a equivalência, ao substituir lâmpadas de tecnologias anteriores pelo LED. O consumidor pode consultar na Tabela de Equivalências da Abilumi a coluna referente à tecnologia da lâmpada a ser substituída, depois ir até a potência da mesma e compará-la com a potência da lâmpada LED, que se encontra na mesma linha. “Como exemplo, se na instalação tinha uma lâmpada incandescente de 50W, é possível substituir por uma LED de 5W. Já no caso de uma compacta de 18W, é vantajoso substituir por uma Led de 10W”, orienta.

Por fim, é possível denunciar produtos de iluminação de má qualidade ou falsificados. O Inmetro tem um serviço de ouvidoria que atua na fiscalização de produtos que causam danos ao consumidor e suas instalações. Assim que o consumidor detectar uma fraude, deve entrar em contato. Basta enviar uma mensagem com o maior número de informações que tiver, como nome da loja, data da aquisição, etc. O Inmetro disponibiliza um canal para denúncias neste link: https://www.gov.br/inmetro/pt-br/canais_atendimento/ouvidoria/faca-sua-manifestacao

Mais informações: www.abilumi.org.br

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