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Campeonatos Capture The Flag (CTF) estão em alta no universo da cibersegurança

Os campeonatos Capture The Flag (CTF) em cibersegurança são competições que combinam habilidades técnicas, raciocínio lógico e trabalho em equipe, com o objetivo de através de um ambiente competitivo fornecer aos participantes conhecimento e experiência prática, segundo o Boletim Sec, plataforma de notícias sobre segurança da informação, estes campeonatos preparam profissionais para uma carreira em cibersegurança. 

O termo “Capture the Flag” é emprestado de um jogo físico tradicional, no qual duas equipes competem para capturar a bandeira da equipe adversária enquanto defendem a própria. Nos campeonatos CTF de cibersegurança, essa premissa básica é traduzida para um ambiente virtual e tecnológico. Os competidores resolvem uma série de quebra-cabeças e desafios técnicos, com pontuações concedidas para cada desafio concluído. A equipe ou profissional com a maior pontuação no final vence a competição.

Os campeonatos CTF ocorrem em diversos formatos, desde eventos presenciais até competições online de longa duração. As equipes variam em tamanho, podendo ser individuais ou grupos maiores. Enfrentam desafios que abrangem tópicos como criptografia, engenharia reversa e exploração de vulnerabilidades.



Destaca-se o Leaderboard da EC-Council, onde candidatos ao título de CEH Master competem em um exame de 6 horas. Recentemente, André Scrivener, ex-aluno da Strong Security Brasil, liderou o Ethical Hacking Leaderboard da EC-Council, destacando a formação de qualidade no Brasil.

Preparando profissionais para desafios reais

Dario Caraponale, CEO da Strong Security Brasil, enfatiza o compromisso da instituição em preparar alunos para desafios corporativos. “A performance deles em competições mostra que estamos no caminho certo”, destaca o CEO.

Os campeonatos CTF têm a premissa de colocar à prova as habilidades em cibersegurança dos participantes, como no caso do Leaderboard da EC-Council, que foi criado com o objetivo de comprovar as habilidades de profissionais que estão no processo de certificação para a credencial CEH Master, informação dada pela própria organização quando anunciada a competição. De acordo com Caraponale, a capacidade de resolver desafios complexos e pensar fora da caixa é altamente desejada em profissionais de segurança cibernética.

O mercado de trabalho em segurança da informação carece de profissionais capacitados e prontos para confrontar as ameaças que continuamente afligem organizações ao redor do mundo. Somente no segundo semestre de 2023, de acordo com a Check Point Research (CPR), houve um aumento de 8% nos ataques cibernéticos semanais em escala global, com empresas lidando com uma média de 1.258 ataques por semana. No Brasil, esse levantamento apontou um aumento de 7% no índice de ataques, com organizações enfrentando cerca de 1.645 ataques semanais.

De acordo com Dario Caraponale, para os participantes, os campeonatos CTF oferecem oportunidades indispensáveis

Desenvolvimento de Habilidades: Os competidores aprimoram suas habilidades técnicas, aprendendo a identificar vulnerabilidades e explorar sistemas de maneira ética.

Networking: Os eventos CTF reúnem pessoas apaixonadas por segurança cibernética, criando oportunidades para networking e interação com profissionais da área.

Visibilidade: Um desempenho notável em campeonatos CTF pode chamar a atenção de empresas de segurança cibernética em busca de talentos.

Resolução de Problemas: Os desafios CTF exigem pensamento criativo e resolução de problemas em um ambiente de alta pressão.

Preparação para o Mundo Real: Muitos dos desafios enfrentados em um CTF espelham situações que os profissionais de segurança cibernética podem encontrar no mundo real.

Os campeonatos de Capture The Flag, com os fatos apresentados acima, podem representar uma ponte entre a teoria e a prática no mundo da cibersegurança. Ao oferecer desafios técnicos variados e complexos, essas competições impulsionam o desenvolvimento de habilidades, incentivam a colaboração e preparam os participantes para enfrentar os desafios do mundo digital em constante evolução. Ainda de acordo com Caraponale os CTFs procuram atender as exigências da indústria de segurança cibernética, e moldar a próxima geração de especialistas em cibersegurança e a fortalecer a resiliência dos sistemas digitais em todo o mundo.