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Cine FACERES aborda o racismo e as desigualdades na saúde

A discriminação racial impacta a vida da população negra de diversas maneiras, sendo a violência uma das formas mais evidentes e recorrentes em todo o mundo. Além disso, estudos na área da saúde têm evidenciado como o racismo afeta o bem-estar, contribuindo para o adoecimento e o aumento das taxas de mortalidade desses indivíduos.

O Cine FACERES 2025, projeto da Faculdade de Medicina FACERES, apresenta o ciclo “Racismo e Saúde – Reflexões sobre Desigualdades na Medicina”, com curadoria do Prof. Dr. Araré Carvalho, em colaboração com o Núcleo Acadêmico Cultural (NAC) e o Coletivo Antirracista.

O projeto, que consiste na exibição de sete filmes que abordam o racismo estrutural na sociedade e seus impactos na saúde pública, busca sensibilizar e conscientizar a comunidade acadêmica e o público sobre a urgência de uma medicina mais justa e inclusiva.



A estreia do ciclo será com o drama biográfico “Quase Deuses” (2004), baseado na história real de Vivien Thomas, um marceneiro que se torna um pioneiro na medicina, abordando questões de igualdade e justiça racial.

Para o professor, a ideia de criar o Cine FACERES 2025 visa construir uma medicina mais justa e inclusiva para todos. “O cinema é uma ferramenta poderosa para promover a reflexão crítica e o diálogo sobre o racismo na saúde, além de ser um instrumento de transformação social”, explica Araré.

O Cine FACERES tem início no dia 19/02, às 18h, no auditório da faculdade. As sessões são gratuitas e abertas à comunidade acadêmica e rio-pretense.

“Além das exibições, o ciclo culminará na produção de um livro escrito pelos alunos participantes, no qual cada um poderá escolher um dos filmes exibidos e redigir um capítulo relacionando a obra à medicina e à saúde de forma geral”, finaliza Araré.