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Como funciona a terceirização de gestão de vendas on-line?



Com a proximidade de datas comerciais já tradicionais no Brasil, como a Black Friday, Natal e Ano Novo, o comércio eletrônico espera faturar R$ 91,5 bilhões na segunda metade de 2022. A projeção integra um levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), que também prevê que as vendas do e-commerce devem aumentar 95% até 2025. A nível mundial, o setor deve expandir 55,3% nos próximos três anos, conforme dados do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS.

Apesar dos números positivos, de modo geral, a maioria (60%) das empresas do país não bateu suas metas de vendas no último ano. O que não diminuiu o otimismo, afinal, 67% dos empreendimentos brasileiros esperam um aumento de 10% a 50% em vendas até o final do ano, de acordo com o Panorama de Vendas, realizado pela RD Station com o apoio da TOTVS, Rock Content e The New. Os pesquisadores entrevistaram 1.656 pessoas entre os dias 04 e 20 de abril.

É neste ponto que, segundo Rodrigo Cardoso, fundador e CEO da Lab2U – agência e consultoria em gestão para marketplaces -, a terceirização das vendas on-line nos marketplaces oferece uma série de vantagens, o que pode incluir o aumento nas vendas.



Nesse sistema, o fabricante, atacadista ou revendedor passa a coordenação das vendas on-line de seus produtos para outras empresas que fazem a “ponte” com os grandes sites de venda digital.

Terceirização favorece foco no negócio e redução de custos

Para Cardoso, o primeiro ponto positivo da terceirização da gestão de vendas para marketplaces é que, com a modalidade, o lojista pode delegar a gestão operacional e focar no seu “core business”. Assim, o empreendedor pode se dedicar exclusivamente à atividade principal da sua empresa, melhorando e acompanhando de perto todo planejamento estratégico do negócio.

Além disso, prossegue, a terceirização das vendas digitais contribui para a redução de custos. “Com isso, o lojista conseguirá escalar suas vendas sem precisar contratar e treinar novos empregados, já que a operação fica sob os cuidados de profissionais especializados que, além de cumprir os prazos e todas as exigências dos marketplaces, oferece apoio nas estratégias de marketing, fiscal, logística e pós-venda”.

Na análise de Cardoso, é interessante para o fabricante, atacadista ou revendedor focar em seu negócio principal, que é o desenvolvimento ou a compra de novos produtos, deixando a gestão das suas vendas nos marketplaces para outra empresa.

“A gestão operacional demanda muito tempo e atualizações constantes, já que cada marketplace possui regras e obrigações específicas”, explica. “Da mesma forma que a maioria das empresas terceiriza o setor de contabilidade, delegar toda a gestão das vendas on-line para uma agência especializada é vital para o crescimento constante do negócio”, complementa.

Para concluir, o founder e CEO da Lab2U adverte que o lojista, ao optar pela terceirização, deve estar ciente de que para vender em vários marketplaces é necessário um software de integração.

“Além disso, todos os cadastros dos produtos devem ser feitos no próprio CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica”, pontua. “Isso porque no futuro, caso o negócio encerre o contrato com a agência prestadora de serviço, terá a segurança de que toda operação não será paralisada, já que o sistema de gestão e as contas abertas nos marketplaces pertencem a sua empresa”, complementa Cardoso.

Para mais informações, basta acessar: https://www.lab2u.com.br/

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