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Curtas do MegaCities ShortDocs apontam caminhos solidários



A produção audiovisual, a música, o teatro e as artes plásticas são um alento no cotidiano ao trazer novos horizontes, ao sacudir emoções e provocar reflexões e mudanças.

Num período em que presenciamos a realidade trágica dos eventos extremos climáticos, é necessário questionar, repensar e refletir sobre modelos de vida que já não funcionam mais nas nossas cidades e no dia a dia urbano.

MegaCities ShortDocs, parceria da marca São Paulo São com a ONG Métropole du Grand Paris, em sua segunda edição no Brasil, aponta com seus documentários, caminhos interessantes, criativos e viáveis para melhorar a vida das pessoas nas grandes metrópoles.



São histórias que mostram o desequilíbrio existente no estilo de vida atual e o que é possível fazer para melhorar esse cenário. Em relação a temas como mobilidade urbana, arquitetura, nutrição, consumo, gestão do lixo, educação, convivência e diversidade – há soluções e iniciativas simples e transformadoras.

Há também filmes que escancaram o nosso descaso com o que ainda persiste nas cidades, como o deslocamento diário de milhões de pessoas para trabalhar. No documentário “A Jornada”, a personagem Lucinete gasta pelo menos cinco horas por dia para sair da periferia, onde mora, chegar ao trabalho na região central e depois retornar. Uma rotina estressante, desrespeitosa e insalubre que segue acontecendo nas grandes cidades brasileiras.

Ações de solidariedade e conexão comunitária emocionam nos vídeos vencedores “Morro do Fubá” e “Lavando Almas”, que desnudam histórias de aprendizado e crescimento mútuo: para quem ajuda e para quem é ajudado.

A revitalização de um espaço público, a união para dignificar a vida dos moradores de rua, o esforço de entregar legumes e vegetais orgânicos para moradores de São Paulo: o desejo de ajudar é próprio dos brasileiros, especialmente frente a situações extremas, como a tragédia em curso no Rio Grande do Sul.

O MegaCities ShortDocs apresenta iniciativas de impacto positivo e assim espera colaborar para uma realidade mais sustentável e saudável diante dos inúmeros desafios urbanos presentes e que estão por vir. E isso pode inspirar os moradores das metrópoles a colocar em prática um projeto que mudará a vida de um vizinho, de uma família, de um bairro ou de uma cidade. 

“Num momento em que o nosso mundo está em profunda transformação devido aos avanços tecnológico, econômico, social, ambiental e político, os espaços urbanos cristalizam todos os desafios do nosso desenvolvimento futuro”, diz Carlos Moreno, Paris 1 Panthéon-Sorbonne e embaixador do MegaCities ShortDocs.

Saiba mais sobre curtas finalistas desta edição:

Nunca foi só futebol (Melhor Curta Estudante)

O curta mostra personagens e as lutas do primeiro time de futebol de salão transgênero de São Paulo.

O Morro do Fubá (Proximidade Feliz)

Crianças se unem para revitalizar, transformar e ocupar um espaço público: trata-se de um documentário com timing, graça e conteúdo, que sinaliza a importância e o papel dos espaços verdes, saudáveis e abertos para a convivência, o crescimento e a saúde mental, física e emocional de crianças e jovens.

Lixo no lixo (Melhor Iniciativa Urbana)

Com criatividade, resiliência e um inconformismo frente à situação cotidiana do lixo jogado na rua, um músico consegue educar e mudar o foco e o comportamento da sua comunidade.

Se o Campo não Planta, a Cidade não Janta (Crise Climática)

Documentário objetivo, com entrevistas curtas, mas impactantes; é interessante ver os desdobramentos do projeto da agricultura orgânica e comunitária já nos centros urbanos, como São Paulo.

Lavando Almas (Melhor Curta)

Documentário emocionante sobre um projeto que iniciou pequeno e tímido e vem transformando a vida das pessoas “invisíveis” nas ruas de São Paulo, moradores de rua que não têm acesso aos mínimos cuidados básicos de higiene e vivem esquecidos pelo poder público e pela própria sociedade. Um banho de empatia!

Criado na França em 2015, o Megacities Shortdocs acontece no Brasil por meio de uma parceria entre a ONG Métropole du Grand Paris, idealizadora do festival, e a marca e plataforma São Paulo São. Neste ano, participaram 350 documentários, 80 deles brasileiros.

O concurso é uma grande oportunidade para que, através do audiovisual, se possa revelar e inspirar novos projetos e iniciativas de impacto positivo nas cidades”, destaca o Maurício Machado, sócio-diretor da marca e plataforma São Paulo São e responsável pela vinda do festival ao Brasil.

Assista os filmes vencedores: https://www.youtube.com/watch?v=WFPPa6Yrv5c&list=PLrfV6-KhSWvxm5XB73BOiLcoSVDNrx_oX

Apoios

O evento de premiação da Edição 2023/24 foi um oferecimento da ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e do Conselho Nacional do SESI.

Contou ainda com o apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, da ESPM – Escola Superior de Propaganda & Marketing, da CCFB – Câmara de Comércio França Brasil, do Consulado Francês e da ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade e da O2 Filmes. A TV Cultura e a Rádio Cultura, o Canal MyNews, o canal Curta e o Jornal Meio & Mensagem são parceiros de mídia da iniciativa.

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