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Digitalização alavanca cadastros em programas de fidelidade



Os cadastros em programas de fidelidade chegaram a 185,7 milhões no final de junho de 2022, segundo a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização). Clientes de tais serviços já ultrapassam 68 milhões de pessoas. Paralelamente, 70% dos pequenos negócios passaram a digitalizar os serviços durante a pandemia, de acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Para a ABEMF, o salto na digitalização aumentou as possibilidades de impulsionar a fidelização de consumidores. 

Ainda segundo a entidade que analisa o setor, 60% dos clientes estão usando mais os programas de fidelidade desde o início da pandemia ou pretendem passar a usar com maior frequência – indicadores estes que reforçam a tendência do mercado. 

Para Angelo Gomes, CEO da Meu APP de Fidelidade, a dinâmica do mundo digital, ao mesmo tempo que favorece o setor de vendas, também é um desafio. 



“O acesso dos consumidores a tudo que anseiam faz com que exista uma volatilidade no padrão de compras”, diz. As estratégias de fidelização são então, segundo ele, uma forma de “criar um laço com o cliente”.

As recompensas aos consumidores variam. Entre as possibilidades destes programas, estão o fato de poder acumular pontos para, mais à frente, garantir descontos em medicamentos, adquirir utensílios domésticos (uma prática antiga, mas que ainda funciona) ou abatimento em parte das compras no supermercado. A ABEMF identificou que 78% das pessoas cadastradas têm a percepção de que os programas ajudam a economizar. 

A expectativa dos profissionais do setor, agora, é que o segundo semestre possa registrar dados positivos como os que foram obtidos nos seis primeiros meses do 2022 – ainda de acordo com dados da Abemf, no primeiro semestre, as empresas do mercado de fidelidade registraram um faturamento bruto de R$ 4,4 bilhões, em um crescimento de 75,8% em relação ao primeiro semestre de 2021 e 20,0% maior do que no mesmo período de 2019.

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