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Estudo revela dados de custos da construção civil em janeiro

De acordo com dados publicados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou variação de 0,51% em janeiro de 2025. Segundo os dados apresentados, esse aumento representa um avanço de 0,30 ponto percentual em relação à taxa de dezembro de 2024, que foi de 0,21%. Além disso, o índice supera a variação registrada no mesmo mês do ano anterior, que foi de 0,19%, indicando uma aceleração nos custos do setor. O acumulado dos últimos doze meses chegou a 4,31%, acima dos 3,98% observados nos doze meses imediatamente anteriores.

Conforme informado na publicação, o custo médio nacional da construção civil por metro quadrado passou de R$ 1.790,66 em dezembro para R$ 1.799,82 em janeiro. Desse total, R$ 1.036,80 correspondem aos materiais de construção e R$ 763,02 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou um leve crescimento de 0,18%, menor que a taxa de 0,33% registrada no mês anterior. Já a mão de obra, impulsionada pelo reajuste no salário mínimo, teve uma alta expressiva de 0,97%, muito superior à taxa de 0,06% verificada em dezembro, de acordo com o estudo.

O relatório aponta dados detalhados sobre a variação regional dos custos da construção civil. A Região Nordeste liderou o crescimento em janeiro, com alta de 0,61%, sendo fortemente influenciada pelo aumento dos custos em oito dos seus nove estados, com destaque para o Piauí, que registrou uma elevação de 2,07%. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (0,55%), Norte (0,48%), Sul (0,38%) e Centro-Oeste (0,30%). O estado do Amapá apresentou a maior variação mensal entre todas as unidades da federação, atingindo um aumento de 2,89% nos custos da construção.



Ao analisar os componentes do índice divulgado no relatório, observa-se que a variação nos preços dos materiais apresentou um comportamento mais estável nos últimos meses, enquanto a mão de obra tem sido o principal fator de pressão sobre os custos da construção. O acumulado em doze meses mostra que os preços dos materiais cresceram 3,36%, enquanto os custos com mão de obra subiram 5,63%.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de locação de equipamentos para construção civil, Franquias Trans Obra, afirmou que o relatório reflete um cenário de custos elevados no setor, impulsionado principalmente pelo reajuste na mão de obra. Essa alta, superior à variação dos materiais, impacta diretamente a estratégia financeira das construtoras e reforça a importância de soluções que otimizem os investimentos, como a adoção de locação de equipamentos para construção civil. “Esse modelo permite às empresas reduzirem despesas com aquisição, manutenção e depreciação de máquinas, ao mesmo tempo em que garantem acesso a equipamentos modernos e eficientes”.

O levantamento do IBGE também diferencia os custos considerando a desoneração da folha de pagamento das empresas da construção civil. Conforme os dados divulgados, sem a desoneração, o custo médio nacional por metro quadrado seria de R$ 1.917,13, resultando em uma variação mensal de 0,54% e um acumulado de 4,38% em doze meses. A desoneração impacta diretamente os custos da mão de obra, reduzindo a pressão sobre o índice geral.

Perguntado sobre o relatório, José Antônio disse que a estabilidade nos preços dos materiais pode indicar uma oportunidade para negociações estratégicas e planejamento de compras a médio prazo, especialmente em regiões que apresentaram maiores variações nos custos, como o Nordeste e o Norte. “Diante desse cenário, a locação de equipamentos se torna um diferencial competitivo, permitindo maior flexibilidade orçamentária e adaptação às oscilações do mercado”.