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Pós-bariátrica exige atenção para a Síndrome de Dumping



Em média, 2,3 bilhões de adultos de todo o mundo devem viver acima do peso em 2025, conforme uma projeção divulgada pela Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). Segundo a estimativa, 700 milhões de pessoas estarão com obesidade já no próximo ano.

Hoje, mais da metade (55,4%) da população brasileira vive com excesso de peso, com IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior do que 25, ainda de acordo com a entidade. Destes, 57,1% são homens e 53,9% são mulheres. Já a obesidade, por sua vez, afeta 19,8% da população, que têm com um IMC igual ou maior do que 30, entre homens (18,7%) e mulheres (20,7%).

Nesse contexto, ganham destaque medidas como a cirurgia bariátrica que, por sua vez, acompanham a prevenção para a Síndrome de Dumping, conforme alerta do médico cirurgião geral e cirurgião do aparelho digestivo Dr. Leandro Nóbrega.



Ele explica que a Síndrome de Dumping é uma condição que pode ocorrer após cirurgias bariátricas, como a gastrectomia ou bypass gástrico. “O sintoma do Dumping acontece quando o conteúdo do estômago é esvaziado no intestino delgado muito rapidamente, mais rápido do que o usual, e é despertado quando um recém-operado não se alimenta adequadamente”.

Leandro Nóbrega possui especialidade de cirurgia videolaparoscópica e cirurgia bariátrica. Também auxilia no tratamento de pacientes que necessitem de atendimento especializado, realizando procedimentos cirúrgicos de forma minimamente invasiva. 

Segundo Leandro Nóbrega, a Síndrome de Dumping pode levar a uma série de sintomas que são geralmente classificados em dois grupos: precoce e tardio. “Os sintomas precoces ocorrem dentro de uma hora após comer, e podem incluir em alguns pacientes: náuseas, vômitos, gases, dor abdominal, cólicas, fadiga e tontura. No caso de sentir esses sintomas, é necessário um cuidado maior durante a alimentação.”

Ainda de acordo com o médico, caso estes sintomas apareçam em pacientes recém cirurgiados, surgirão em algumas horas depois de comer e estão relacionados à baixa de açúcar no sangue, com sinais como fraqueza, cansaço, dificuldade de concentração, sonolência e desmaios. Neste caso, o paciente que sentir algum inconveniente, deve procurar seu médico para que ele o oriente sobre sua alimentação.

Segundo Nóbrega, para minimizar o desconforto da síndrome, as medidas incluem comer pequenas refeições ao longo do dia ao invés de grandes refeições, evitar alimentos muito doces ou gordurosos que possam acelerar o esvaziamento do estômago, mastigar bem os alimentos e comer devagar.

“É aconselhável, também, não beber líquidos durante as refeições, pois podem acelerar o esvaziamento do estômago”, adverte. Além disso, pode ser útil deitar-se após as refeições para retardar o esvaziamento do estômago.

“A orientação nutricional personalizada e o acompanhamento regular com profissionais de saúde também são essenciais para ajustar a dieta conforme necessário e para monitorar o progresso do paciente”, ressalta Nóbrega.

O Dr. Leandro Nóbrega pontua que o indivíduo que sentir algo parecido com dumping deve procurar seu cirurgião e este vai alinhar com o nutricionista da equipe o melhor tratamento.

O médico ainda informa que, na grande maioria das equipes de cirurgia bariátrica, há a presença de um nutricionista mais experiente na alimentação do bariátrico, e por esta razão, se há um acompanhamento mais próximo e uma adaptação alimentar que favorece o bem-estar do paciente, qualquer sintoma ou a prevalência da síndrome pode ser minimizada.

Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/drleandronobrega/

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