Home Novidades Notícias Corporativas Tribunal de Justiça quer expandir o Feirão Limpa Nome no RJ

Tribunal de Justiça quer expandir o Feirão Limpa Nome no RJ

O Feirão Limpa Nome é uma iniciativa que oferece aos consumidores a possibilidade de renegociação de suas dívidas. Empresas dos setores financeiro, varejo e serviços, que possuem ações em trâmite na justiça do Rio de Janeiro, foram convidadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) a participarem de reuniões para discutir a expansão da iniciativa.

O encontro da última sexta-feira (18) contou com a participação de representantes da empresas do setor financeiro e advogados da Vivacqua Advogados, escritório que representa empreendimentos do setor financeiro. O objetivo da conversa era alinhar as expectativas desses representantes ao projeto do TJRJ.

A magistrada Elen de Freitas Barbosa, idealizadora da ação, juíza titular do Juizado Especial Cível de Três Rios e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), afirmou que o Feirão Limpa Nome tem como objetivo o resgate da cidadania através da recuperação do crédito das pessoas hipossuficientes, que têm dificuldade de procurar os credores e conseguir renegociar suas dívidas. “O resultado das reuniões foi satisfatório. Todos acolheram muito bem as ideias apresentadas e estão dispostos a participar”, afirmou a juíza.



A juíza auxiliar da Presidência, Fernanda Xavier de Brito, também esteve presente nas reuniões e reforçou o compromisso da atual gestão em apoiar o projeto. Segundo ela, a iniciativa evita a judicialização de inúmeros processos, possibilitando a celeridade processual e o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, conforme consta no site do PJERJ (Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro).

Para Ricardo Vivacqua, advogado que esteve presente na reunião, esta é uma iniciativa que viabiliza o retorno ao acesso a linhas de crédito para cidadãos, e adiciona “o Feirão também contribui com a redução do custo das empresas e colabora para desengarrafar a máquina judicial”.