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Venda de celulares movimenta R$ 15,2 bi no 1º trimestre

O mercado de aparelhos celulares no Brasil, entre smartphones e feature phones, atingiu a cifra de R$ 15,2 bilhões, em um total de 9,94 milhões de dispositivos vendidos, no primeiro trimestre de 2023, segundo dados da pesquisa IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q1/2023. O consumo de smartphones representou 95,64% dos aparelhos comercializados.

De acordo com o relatório, o preço médio dos aparelhos celulares no país diminuiu 24,4% no primeiro trimestre de 2023 em comparação aos mesmos meses do ano passado. O valor dos smartphones foi de R$ 2.116 para R$ 1.589, representando uma baixa de 24,9%. Apesar disso, as expectativas para o segundo semestre são de superação com relação ao mesmo período de 2022.

O estudo apontou também que os celulares que custavam entre R$ 700 e R$ 999 foram os mais vendidos, correspondendo a 26% do total de vendas. Outro dado aferido pelo levantamento apontou que o volume de vendas dos smartphones 5G apresentou crescimento de 31% em relação ao último trimestre de 2022.



Marcelo Sztajn, diretor da OEX Brasil, fabricante de acessórios de tecnologia como carregadores portáteis, explica que o aquecimento do setor de tecnologia, especialmente dos smartphones, também gera uma demanda crescente por acessórios que aprimoram a experiência do usuário, complementam as novas funcionalidades e atendem às necessidades específicas dos consumidores. “O mercado de acessórios para celulares é uma extensão natural dessa evolução tecnológica”.

O segmento de acessórios para celulares é impulsionado pela demanda de acessórios específicos, como lentes de câmera adicionais, dispositivos de realidade virtual ou aumentada e bases de carregamento compatíveis com as novas funcionalidades, como câmeras aprimoradas, capacidades de realidade aumentada e carregamento sem fio.  

Outra modalidade de acessórios crescente é a de capas, películas protetoras e estojos de impacto. Sztajn destaca que “à medida que os smartphones se tornam mais caros e essenciais no atual estilo de vida da sociedade, a necessidade de protegê-los também aumenta”. Apesar da proteção ser uma preocupação, as tendências de estilo também interferem nos interesses de compra do usuário que opta por personalizar seu aparelho. 

Mercado brasileiro de TIC

Em fevereiro a IDC Brasil já havia divulgado seu estudo IDC Predictions Brazil, que apresentou a expectativa de 5% de avanço, aproximadamente US$ 80 bilhões, para o mercado brasileiro de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) em 2023. A perspectiva é que o segmento de Wi-Fi 6 cresça 17% em decorrência da implantação de tecnologias emergentes, como IoT (Internet of Things, em livre tradução, Internet das Coisas) e IA (Inteligência Artificial). 

O levantamento também apontou que receitas geradas a partir das redes privativas móveis devem impactar serviços gerenciados, que são necessários para aplicações mais complexas, como IoT, IA e ML (Aprendizado de Máquina, traduzido do inglês, Machine Learning). Com os crescentes investimentos em TI no Brasil, a previsão é que o mercado de redes móveis privativas cresça mais de 35% ao ano até 2026.

Sztajn ressalta que com a tendência crescente de Internet das Coisas, os smartphones se tornam centrais para controlar uma variedade de dispositivos inteligentes. Isso cria espaço para acessórios que aprimoram este tipo de experiência, como controles de casa inteligente, fones de ouvido sem fio otimizados para chamadas de voz e dispositivos de rastreamento de objetos.

O crescimento do e-commerce de eletrônicos também é apontado pelo especialista como responsável pela ampliação do alcance dos fabricantes, que consequentemente oferece aos consumidores variedades. O mesmo estudo mostrou a estimativa de geração de US$ 5 bilhões no varejo online, em 2023. 

Segundo a IDC, o mercado brasileiro de devices (desktops, notebooks, tablets, feature phones, smartphones, impressoras, multifuncionais, monitores e wearables) deve gerar US$ 21,5 bilhões em 2023. 

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