Por: Felipe Mafra*
Vamos combinar algo? Explicaremos de maneira simples, sem os jargões técnicos, para que você apaixone-se pela área. Combinado? Sim, nossa intenção é despertar a sua vontade de estudar. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Imagine aquele restaurante que você almoçava com os seus pais quando era criança. Seu pai conhecia o dono, que afagava a sua cabeça a cada ida ao recinto, e a sua mãe era encantada pela feijoada. O restaurante já fazia parte da família e do tradicional almoço de domingo. É bem provável que se você não tenha vivido isso, mas mesmo assim mentalizou a cena.
E essa narrativa tem a ver com Business Intelligence? Não necessariamente, mas faremos a correlação.
É quase uma certeza que muitos dos estabelecimentos acima dos 30 anos de atividade fecharam. Não havia análise de mercado a não ser a intuição dos donos. O que estamos dizendo com isso? O restaurante preferido da sua família fechou. Mesmo com toda a freguesia tradicional e as centenas de pedidos anotadas no papel sendo levadas para a cozinha do restaurante, ele não resistiu ao tempo. Guarde a pergunta que iremos fazer: o que aconteceu?
Business Intelligence, também conhecida como Inteligência de Negócios ou BI, dirá o que aconteceu, não somente no tradicional restaurante, como também em multinacionais e setores de empresas dos mais diversos ramos.
De uma maneira simples, Business Intelligence requer uma entrada de dados para que esses sejam analisados e respondam perguntas sobre fatos ocorridos. Isso talvez desse uma sobrevida ao restaurante, se o dono soubesse que o seu cardápio era grande demais e trazia prejuízos pela imensa quantidade de comida não vendida. Talvez o dono optasse a vender somente a costela com agrião e a feijoada se soubesse que esses eram os pratos campeões e a saída dos demais não compensava os custos.
Pode ser, ainda, que o dono do restaurante tivesse reduzido a jornada e com isso cortado custos, ao saber que as terças-feiras eram dias fracos em faturamento, mas as quartas e domingos eram os melhores dias por causa da rodada de jogos de futebol.
Essas são respostas simples que respondem o que acontece nas empresas com um simples insumo: Dados.
É claro que nos dias de hoje, não mais existem as comandas de pedidos que vão para a cozinha dos restaurantes e, quando existem, são acompanhadas de pedidos eletrônicos que alimentam um banco de dados que permite ao dono do restaurante consultar não só o seu faturamento como também quem é o maior responsável por ele.
Trazendo para o mundo corporativo das multinacionais, podemos responder perguntas como:
– Qual é o meu melhor cliente?
– Quem é o meu melhor fornecedor?
– Qual época do ano favorece o consumo?
– Qual a minha loja mais rentável?
Esse processo de análise é dividido basicamente em três fases:
A primeira fase extrai os dados do banco de dados, realiza uma limpeza e posteriormente carrega esses dados no que chamamos de Datawarehouse, através de ferramentas de ETL – Extract Tranform and Load.
A segunda fase é exploratória, e utilizamos ferramentas de cubo, também conhecidas como ferramentas OLAP, que permitem realizarmos perguntas sob diversas óticas. De tempo, de vendedor, de produto, de loja e as mais diversas formas. Tudo depende do negócio.
A terceira e última fase é bem simples: a criação de relatórios, geralmente web, para informação dos usuários.
Então, é correto afirmar que Business Intelligence responde o que aconteceu ao tradicional restaurante do começo do texto e que é essencial para qualquer empresa.
Outra abordagem que tem demandado atenção de profissionais de TI e gerentes e responsáveis por negócios é: o que poderá acontecer? Essa pergunta é respondida pelo Data Science, ou Ciência de Dados, com a aplicação de funções matemáticas e métodos estatísticos que permitem predizer algum acontecimento.
Agora, a pergunta que sobra é: você estará preparado?
*Felipe Mafra tem mais de 17 anos de experiência em TI e é instrutor na Udemy, analista de Business Intelligence e administrador de banco de dados.
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