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A Rio 2016 foi invadida pela internet das coisas



A abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 ficará na história, assim como a festa feita com baixo orçamento e em meio a uma das piores crises políticas e econômicas que o país já viu. Mas outro destaque, completamente tecnológico, deve marcar a competição e direcionar o comportamento das pessoas nos próximos anos. A Olimpíada do Brasil tem sido um marco no uso de wearables e internet das coisas (IoT).

Tudo começa com uma boa infraestrutura de TI. No caso da Rio 2016, grandes empresas que patrocinam as competições do Comitê Olímpico Internecional (COI) cuidaram disso. São conhecidas nossas, como a Cisco, que colocou no centro de operações da cidade maravilhosa os equipamentos mais modernos de transmissão de rede e Wi-Fi. A empresa forneceu servidores e switches de rede no back-end e também será responsável por registrar todos os dados coletados. No acordo de operação, também realizou diversas parcerias para que o legado de TI permaneça para transformar o Rio em uma cidade inteligente.

Vert, um dos wearables que ajudam atletas e técnicos na Rio 2016
Vert, um dos wearables que ajudam atletas e técnicos na Rio 2016

A Visa está testando pagamentos móveis com wearables e os atletas não se importam de exibir suas pulseiras FitBits e smartwatches. Outros dispositivos menos conhecidos também estão circulando nos campos de treinamento e na Vila Olímpica. Um deles é o Vert, um monitor que registra condições físicas dos competidores. Ele é conectado com um cinto inteligente e o smartphone. Um software cruza dados de performance e cria um analytics para prevenir lesões. As jogadoras de voleibol dos EUA estão entre suas usuárias.



No ciclismo, alguns competidores estão usando o Solos, um óculos aerodinâmico e com película para proteger os olhos que lembra um Google Glass. Ele também tem um visor na frente da retina que cria uma camada de realidade aumentada com gráficos do desempenho do atleta durante a competição.

Óculos inteligente Solos, projeta gráficos para o competidor
Óculos inteligente Solos, projeta gráficos para o competidor

Estímulo cerebral e força
Em algumas fotos dos atletas, eles aparecem com um tipo de fone de ouvido moderno e um logotipo redondo branco e azul. Não é só música que eles estão ouvindo. O Halo é um estimulador cerebral que estimula o córtex durante os treinamentos. O dispositivo é um dos avanços da neurociência atual e promete aumentar o desempenho dos atletas no ideal grego de mente sã em corpo são, trabalhando cérebro e músculos.

Halo traz avanços da neurociência para os atletas
Halo traz avanços da neurociência para os atletas

Outro wearable interessante é o Hykso, que vai grudado no punho dos atletas do boxe. No treino, o device usa seu conjunto de acelerômetros e sensores para medir direção, força, velocidade e eficiência de cada golpe desferido. A solução está sendo usada pelo time de boxe do Canadá.

Hykso, no pulso dos lutadores do Canadá, na Rio 2016
Hykso, no pulso dos lutadores do Canadá, na Rio 2016

Os dispositivos são diversos e uma lista deles seria enorme. Calcula-se que 20% do orçamento total dos Jogos Rio 2016, cerca de R$ 7,4 bilhões, tenham sido investidos em tecnologias e telecomunicações. Nas competições, uma série de sensores novos estão ajudando a medir os resultados com mais precisão. No tiro com arco, eles substituíram as planilhas em papel e dão uma visão da competição melhor para os espectadores. Outro conjunto de sensores, com radares, estão mudando a forma como o golfe é acompanhado por juízes e torcedores.

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