Uma renegociação do acordo de joint venture já existente entre a Fujifilm e a Xerox deve criar uma nova empresa de impressoras e multifuncionais. O acordo prevê o controle total da Fuji-Xerox por parte da primeira. Atualmente, a joint venture tem 25% de participação da Xerox e sua atuação se dava somente na região Ásia-Pacífico, ficando a Xerox com Europa e América do Norte. Com a nova formatação, cerca de 10 mil empregos devem ser cortados em várias partes do mundo.
O objetivo do novo acordo de aquisição para o controle, e que deve envolver cifras de US$ 6,1 bilhões, é reestruturar a parceria de uma forma que amplie os negócios de máquinas corporativas da Fujifilm e tire um peso incômodo da Xerox. As demissões contribuirão principalmente para a redução dos custos, calculados em 50 bilhões de ienes (US$ 460 milhões).
Essa reforma estrutural está prevista para ocorrer até março de 2020.
Fujifilm e Xerox são parceiras há décadas. As companhias criaram a Fuji Xerox em 1962 como uma joint venture de 50-50, com a Fujifilm aumentando sua participação para 75% em 2001. A empresa japonesa de fotocopiadoras cresceu e agora gera cerca de metade das vendas consolidadas. Por outro lado, a Xerox bem tendo dificuldades de manter sua marca nesse ramo. O segmento como um todo sofre a concorrência do chamado “paperless”, que são os escritórios extremamente automatizados e com documentos em formato digital.
Porém, a Fujifilm tem conseguido aproveitar qualquer brecha e oportunidade para emplacar seus equipamentos, mesmo com o mercado em declínio.
Consolidação
As empresas anunciaram que a consolidação das áreas de pesquisa e desenvolvimento deve trazer uma economia adicional de US$ 1,7 bilhões.
A nova empresa será uma subsidiária da Fujifilm e terá o comando do atual CEO da Xerox, Jeff Jacobson, enquanto o CEO da Fujifilm, Shigetaka Komori, ficará como chairman.
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