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Atividades ao ar livre devem ser feitas longe de aglomerações



A prática de atividades físicas foi uma das questões afetadas durante o isolamento social recomendado em razão da pandemia do novo coronavírus. Academias foram fechadas e, sem poder sair, os exercícios dentro de casa foram estimulados. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

No entanto, nem todos se acostumaram com esse modo de se exercitar e muitos abandonaram e passaram a fazer exercícios ao ar livre. Diante dessa realidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) editou um documento sobre como se manter ativo durante a crise sanitária, no qual recomendou passeios a pé ou de bicicleta, mas sem desrespeitar o distanciamento físico para evitar a propagação do vírus.

É também no que acredita o educador físico, Renan Pimenta. Ele explica que mesmo em locais abertos as atividades físicas devem ser realizadas sem aglomeração e com o uso de máscaras. “O ideal é buscar pontos com menor movimento e fuja dos horários de pico, concentrados no início da manhã e da noite. Também é importante reduzir o tempo de exercícios, os órgãos de saúde recomendam no máximo 30 minutos e com uma atividade leve, pois além de evitar uma maior transpiração, preserva a imunidade”, ressalta.

Benefícios
A prática regular de atividade física é capaz de melhorar a circulação sanguínea, fortalecer o sistema imunológico, ajudar a emagrecer, diminuir o risco de doenças cardíacas, diabetes, osteoporose e fibromialgia, melhora a qualidade do sono, o humor, o condicionamento muscular e cardiorrespiratório, aumenta a auto-estima e a expectativa de vida, entre vários outros benefícios.



O cardiologista Vinícius Marques reforça que os exercícios regulares, realizados pelo menos três vezes na semana de 30 a 60 minutos, podem fortalecer a imunidade, importante nesse momento de pandemia. “A atividade física estimula a produção de linfócitos, que são células que combatem vírus, bactérias e células cancerígenas”, salienta.

O médico explica ainda que os exercícios ajudam no bem-estar mental. “Reduz hormônios como adrenalina, noradrenalina e cortisol, que afetam a ansiedade e a auto-estima podem causar depressão”, revela.

 

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