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AWS quer deixar concorrentes cada vez mais para trás em cloud



O braço de computação em nuvem da Amazon, a AWS (Amazon Web Services) é líder incontestável nos serviços de cloud e o modelo que os concorrentes tentam igualar. Para o CEO, Andy Jassy, o segredo da empresa está no volume de novidades lançados constantemente, algo que sempre causa espanto aos demais fornecedores de nuvem. É o que ele chama de destruição da “velha proteção” de companhias tradicionais de TI. No Re:Invent 2017, evento anual da empresa que começa hoje e vai até dia 30, em Las Vegas, o executivo promete toneladas de lançamentos para manter a concorrência distante.

Se a AWS é líder, a segunda posição no mercado é uma disputa intensa. Google e Microsoft conseguem ter destaque, sendo essa última a única gigante da TI tradicional que realmente conseguiu virar a chave para cloud. IBM e Oracle seguem crescendo com cada vez mais velocidade também.

O evento anual da AWS é conhecido por surpreender. Em 2017 espera-se uma série de novidades. As pistas já coletadas nas últimas semanas apontam para uma entrada forte em inteligência artificial (IA), 3D, realidade aumentada e realidade virtual. A empresa também deve anunciar uma entrada forte no mercado de saúde. Na semana passada, a empresa confirmou que a parceria que fez com a Cemer, que deve culminar num serviço de cloud para esse setor chamado HealtheIntent.



O setor de saúde tem grande potencial para comprar soluções em nuvem, mas tem sido lento na adoção. Vários problemas recentes que ocorreram no último ano, como ataques à base de dados de pacientes, ransomwares e falhas diversas nas estruturas de TI próprias abriram uma janela de oportunidade que a AWS não quer desperdiçar.

O evento deve marcar o lançamento também do Amazon Sumerian, um serviço voltado aos desenvolvedores que querem construir soluções derealidade virtual, realidade aumentada e aplicativos 3D para hardware popular. Como tudo na empresa, espera-se algo de baixo custo e fácil de usar.

A AWS também está expandindo o alcance do seu popular pacote AWS Elemental Media Services com cinco novos serviços projetados para permitir o processamento de conteúdo de vídeo de ponta a ponta.

Uma das especulações mais fortes sobre o Re:Invent é o lançamento de pacotes de IA. Não uma novidade, mas várias. A empresa foi uma das primeiras a entender que a inteligência artificial é a nova automação. Os boatos apontam para um serviço de tradução simultãnea. Mas podem surgir outras novidades, além dessa. Isso porque não é segredo que a biblioteca de código aberto preferida da Amazon para machine learning, o MXNet, tem papel fundamental na estratégia da empresa. As evoluções que a tecnologia trouxe no último ano permitem avanços consideráveis e a AWS não deve desperdiçar isso.

O evento será recheado de participações de parceiros, mesmo concorrentes, e isso deve trazer ainda mais lançamentos. Espera-se algo grande para o TensorFlow, plataforma de programação em dataflow do Google, na nuvem AWS. O Kubernetes, uma tecnologia para cloud em data centers é outro anúncio visto como certeiro no Re:Invent.

Sem servidor
Mas Andy Jassy tem dito em entrevistas nos últimos dias que os clientes podem esperar mais. E isso deve ser algo que, novamente, deixará a concorrência de queixo caído. Mas esse, que seria o grande anúncio, é mantido a sete chaves pela empresa. O que se tem comentado no mercado é que a novidade seria algo que atingiria diretamente os negócios de concorrentes que vendem nuvem associada a hardware e software pesado (o caso de IBM e Oracle).

Os boatos apontam para uma revitalização do Lambda, um serviço que a AWS anunciou como “cloud sem servidor”, em maio. A apresentação do chefe de tecnologia da Amazon, Werner Vogels, no segundo dia de palestras, na quinta-feira, dia 30, deve trazer detalhes sobre isso.

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