A banda larga voos tem o potencial de criar um mercado global de 130 bilhões de dólares nos próximos 20 anos, resultando em uma receita adicional de US$ 1,9 bilhão para as companhias aéreas da América Latina. Esta é a conclusão de uma pesquisa de estudo inédita ‘Sky High Economics: Quantifying the commercial opportunities of passenger connectivity for the global airline industry’ (em português, Economia do Céu: quantificação de oportunidades comerciais de conectividade para passageiros para a indústria aérea global), realizada pela London School of Economics and Political Science (LSE) em associação com a Inmarsat (LSE: ISAT. L), a fornecedora líder no mundo de comunicações globais móveis via satélite.
“Se as companhias aéreas, globalmente, puderem oferecer uma conexão de banda larga confiável, isso será o catalisador para a implementação de pacotes mais criativos de publicidade, conteúdo e comércio eletrônico”, disse Alexander Grous (B. Ec, MBA, M.Com, MA, PhD.), do Departamento de Mídia e Comunicações, LSE e autor de Sky High Economics.
O estudo desenvolveu um modelo de previsão independente. O modelo prevê que os rendimentos complementares viabilizados por banda larga para as companhias aéreas terão quatro principais fluxos de receita:
• Cobranças para o acesso à banda larga – oferecer conectividade para passageiros a bordo
• Comércio eletrônico e “destination shopping” – fazer compras a bordo de aeronaves com maior leque de produtos e ofertas em tempo real
• Publicidade – pagamento-por-clique, impressões, acordos de patrocínio com anunciantes
• Conteúdo premium – oferecer conteúdo ao vivo, vídeo por demanda e pacote de acesso W-IFEC
Atualmente, apenas cerca de 53 de uma estimativa de 5000 companhias aéreas em todo o mundo oferecem conectividade de banda larga a bordo. Seguindo a forte demanda por parte de passageiros, a internet a bordo estará amplamente difundida em aviões comerciais até 2035. Atualmente, as companhias aéreas recebem um adicional de 17 dólares por passageiro por serviços complementares ‘tradicionais’, como compras ‘duty free’ e vendas de varejo, alimentos e bebidas a bordo. As receitas complementares viabilizadas por banda larga irão acrescentar um adicional de 4 dólares até 2035.
Vetores de crescimento
“A medida que começarem a agir mais como varejistas, as companhias aéreas perceberão os benefícios de eliminar a lacuna da conectividade a bordo”, comentou Frederik van Essen, vice-presidente sênior de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Inmarsat Aviation.
As operadoras de serviço completo pretendem reivindicar a maior parte das receitas de companhias aéreas (63%), gerando 19 bilhões de dólares até 2035. Com as maiores oportunidades obtidas nos tempos de voo mais longos, a receita adicional virá da capacidade de maximizar as plataformas de comércio eletrônico e de acordos com provedores de conteúdo para oferecer pacotes premium. O estudo ‘Sky High Economics’ prevê que as operadoras de baixo custo irão gerar 11 bilhões de dólares até 2035, sendo que a maior parte virá da venda de conectividade para os passageiros.
Diferenças regionais
A pesquisa também identificou que em termos regionais, a maior oportunidade para serviços adicionais viabilizados por banda larga está na região Ásia-Pacífico. Impulsionadas pelo crescimento do número de passageiros e pela disponibilidade de serviços, as companhias aéreas da região Ásia-Pacífico irão se beneficiar de 10,3 bilhões dólares em receitas complementares até 2035. A América Latina se beneficiará com US$ 1,9 bilhão de dólares, Oriente Médio com US$ 1,3 bilhão e África com US$ 590 milhões.
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