A semana começou tensa para os investidores de moedas digitais. A bitcoin, principal criptomoeda do mundo, continua em queda livre e fechou a segunda feira, 5 de fevereiro, abaixo dos US$ 7 mil. Depois de bater nos US$ 20 em dezembro, a cotação chegou a US$ 6.220 no site de câmbio Bitfinex. O dia também foi recheado de notícias sobre governos e bancos prometendo mais controle desse mercado altamente especulativo.
Os preços das criptomoedas estão em queda acentuada desde o começo de 2018. Vários governos começaram a propor bloqueios e regras rígidas para um controle maior das divisas que começam a escorrer para bitcoins e afins. Na segunda-feira, vários bancos americanos proibiram o uso de cartões de crédito nas transações com criptomoedas
O Lloyds Banking Group divulgou um duro comunicado ontem sobre essas negociações e juntou-se a um número crescente de grandes emissores de cartões de crédito que dizem estarem preocupados com o risco que os clientes estão correndo. JPMorgan Chase e o Bank of America também estão nesse grupo de instituições que querem impedir negociações com moedas digitais nos moldes de hoje.
A terça-feira ainda promete mais notícias desse tipo. Legisladores americanos começaram a discutir a regulação desse mercado de criptomoedas. Membros da Commodity Futures Trading Commission e da Securities and Exchange Commission falarão no Congresso dos EUA e os debates devem gerar regras sobre o mercado de câmbio virtual.
Queda em grupo
A queda da bitcoin arrastou outras moedas. A Ethereum, considerada a segunda mais usada moeda de criptografia , caiu cerca de 25% (US$ 594), enquanto a Ripple caiu cerca de 20%.
A queda acentuada das moedas criptografadas no começo desta semana coincidiu com uma baixa geral nas ações globais. O índice Dow Jones recuou mais de 4% na segunda-feira. Tal movimento começou influenciando as bolsas asiáticas na manhã desta terça-feira.
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