O presidente do Banco Internacional de Pagamentos (BIS), Agustin Carstens, defende que as criptomoedas como a bitcoin tenhma maior controle de governos e bancos centrais. Sem poupar termos fortes, o executivo disse que as criptomoedas ameaçam transformar-se em “parasitas” do sistema financeiro, além de serem “esquema de pirâmide” e bolha.
Carstens também afirmou que as criptomoedas são um verdadeiro “desastre ambiental”, referindo-se ao modo como elas são criadas – exigindo equipamentos que consomem níveis elevados de energia elétrica, além de forçarem maior exploração de recursos naturais para a fabricação de tais componentes.
O executivo ainda continua a saraivada de críticas. Para ele, as criptomoedas trazem “preocupações relacionadas com a proteção dos consumidores e dos investidores” e as autoridades responsáveis “têm o dever de educar e proteger os investidores e os consumidores, e devem estar preparadas para agir”.
Confiança
O Banco Internacional de Pagamentos (BIS) é só o mais novo integrante do sistema financeiro internacional a fazer de alvo as criptomoedas. Desde o começo do ano o grupo de governos e bancos centrais têm tomado diversas medidas para conter as transações ou anunciado medidas para um curto prazo.
O temor geral, reforçado por Carstens, é que bitcoin e demais moedas acabem por “subverter a confiança” nos bancos centrais. Carstens defende que existam requisitos mínimos para a prestação de serviços bancários e de pagamentos, sob o lema fundamental de que “para os mesmos riscos, a mesma regulação. Sem exceções permitidas”.
Opiniões desse tipo podem estar interferindo nas cotações de criptomoedas. Desde o pico de US$ 20 mil que a bitcoin atingiu em dezembro, diversas quedas sequenciais ocorreram. A moeda digital chegou a baixar de US$ 7 mil em alguns sites de câmbio há poucos dias.
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