A moeda digital venezuelana Petro começou a ser negociada nesta semana. A estratégia do presidente Nicolás Maduro é controversa, mas está longe de ser a única entre as nações do mundo. De acordo com o noticiário econômico Bloomberg, o Brasil e a Rússia podem vir a ser parceiros para lançar uma moeda digital comum e isso incluiria outros países.
No ano passado, no auge da subida das bitcoins, em dezembro, analistas de criptomoedas alertaram para a possível ação de governos para desgastar o ecossistema existente e lançar algo que o substituísse. O menos importante nisso é o futuro da bitcoin. A estrutura na qual ela e outras semelhantes funcionam, as blockchains, estão sendo estudadas há alguns anos e 2018 parece ser o ano marcado para algo mais oficial surgir.
O discurso dos países é de que um controle maior e uma moeda própria no estilo da bitcoin seria necessária para evitar riscos à economia e acabar com as evasões de divisas na hora de fazer o câmbio por dinheiro real.
Conforme noticia a Blommberg, o Banco Central da Rússia planeja conversar com países como o Brasil, a China, a Índia e mais cinco ex-repúblicas soviéticas sobre a criação de uma moeda criptográfica. Se isso ocorrer, calcula-se que cerca 40% da população mundial seria incluída nesse novo mercado.
As criptomoedas oficiais parecem ser mais do que uma moda. Elas estão se tornando projetos para um mundo que vem mudando a relação com o dinheiro e, com isso, a noção de valor. O Governador Adjunto do Banco Popular da China, Fan Yifei, escreveu um artigo recentemente abordando a possibilidade de uma moeda digital chinesa e seus efeitos benéficos na economia. A Índia tem testado a volta do sistema de trocas de mercadoria no lugar do dinheiro para brecar saltos da inflação. Na Suécia, o governo estuda moedas de criptografia como uma saída para o desaparecimento do uso do dinheiro no comércio.
Vantagens
A Bloomberg analisa alguns benefícios da adoção oficial de criptomoedas. “A regulamentação da oferta de dinheiro através de mudanças nas taxas de juros – ou seja, a política monetária – seria muito mais direta, o que poderia significar mais eficiência na economia. Os governos poderiam reprimir a evasão fiscal, uma vez que as transações serão rastreáveis. Uma moeda digital pode ser atraente para qualquer governo que não goste de como está sendo tratado pelo sistema financeiro global. Isso inclui governos que enfrentam sanções internacionais.
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