O número de estabelecimentos online de produtos e serviços de turismo no Brasil se expandiu desde 2016 (quando a primeira edição da pesquisa foi publicada) e alcançou a expressiva fatia de 9,58% do total do e-commerce brasileiro – eram, então, 5,03% do total. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Segundo levantamento da BigData Corp. feito sob encomenda do PayPal, existem hoje no Brasil cerca de 338 mil sites dedicados ao segmento, ou 1,61% dos 21 milhões de sites que compõem a internet no País, dos quais 19,10% são comércios eletrônicos.
Os pequenos sites de turismo – com visitação inferior a 10 mil acessos mensais – representam a maioria do segmento, ou 94,49%. Sites médios, com até 500 mil visitas por mês, são 3,86%; enquanto os grandes, com mais de meio milhão de acessos mensais, são 1,65%.
Seguindo uma tendência geral do e-commerce, uma parte relevante do segmento já adota os chamados sites responsivos, isto é, adaptados para qualquer tela de dispositivo. Entre as lojas online de turismo no País, 72,64% já contam com essa tecnologia – uma revolução, se compararmos com o índice da primeira medição, em 2016: meros 13,5%.
Da mesma forma, os apps começam a ganhar expressão nesses e-commerces e já são opção em 5,12% deles – em 2016, essa taxa era de 4,32%.
A BigData Corp. captura e processa, continuamente, mais de 21 milhões de sites brasileiros (e mais de 700 milhões no mundo todo). Para esta pesquisa, a empresa trabalhou com resultados obtidos em 1º de junho de 2018.
Novidades
– Entre os sites dedicados a turismo, 41,03% são blogs. Lojas online, que efetivamente realizam transações de compra de serviços ou produtos sem que o usuário precise sair do site, são 19,10%. Páginas corporativas de empresas do setor somam 14,48% dos sites do setor.
– São Paulo concentra a maior parte do segmento: 52,63% dos sites de turismo estão no Estado. O segundo colocado, Minas Gerais, possui apenas 8,83% das lojas online dedicadas a turismo. O Rio de Janeiro, capital do turismo nacional, vem em terceiro, com 7,18%. Quando a pesquisa se debruça apenas nos e-commerces de turismo, São Paulo se mantém na liderança (52,98%), com Rio de Janeiro em segundo (8,20%) e Minas Gerais em terceiro (6,18%).
– Dentre as lojas online de turismo, 1,97% delas recebe mais de 500 mil visitas mensais (eram 0,12% em 2016). A regra são os 92,85% que recebem até dez mil visitas por mês (embora esse índice fosse ainda maior na última medição, com 98,07%).
– Os e-commerces do segmento – em sua maioria, ou 78,05% – vendem até dez produtos; sites com entre dez e cem produtos são 11,31%; e os que comercializam mais de cem ofertas são 10,64%.
– Os sites de hotéis (20,06%) lideram os e-commerces de turismo, seguidos de agências de turismo (12,48%) e venda de passagens (7,16%). Seguros já representam 1,23% desse universo.
– Pouco menos de um quarto dos e-commerces de turismo conta também com apoio de lojas físicas (24,68%). Em 2016, esse índice era de 27,02%.
– O preço médio dos serviços e produtos de turismo comercializados na internet (*) está abaixo de R$ 100 em 71,8% dos sites; do outro lado do espectro, 12,68% dos e-commerces de turismo têm um preço médio superior a R$ 1 mil.
– Nesta segunda edição da pesquisa verificou-se um pequeno aumento no número de e-commerces que contam com serviços de pagamento online (via carteiras virtuais). Em 2016, eram 12,73% do total. Agora, são 14,42%.
– 76,21% das lojas online de turismo no Brasil utilizam mídias sociais – há dois anos, esse índice era de 65,86%. O Facebook ainda é a preferida (65,89% a usam). Já o YouTube conquistou o segundo lugar na preferência (41,31%), deixando o Twitter em terceiro (39,33%). E o Instagram vem avançando: as fotos de cenários e serviços turísticos são reproduzidas em 18,04% dos sites do segmento.
– E, pelo jeito, as lojas online de turismo entenderam que precisam investir mais em proteção de dados do cliente. Sites do setor com a camada de segurança SSL já são 85,64% do total – em 2016, eram 61,46%. Trata-se de um dado a ser comemorado, já que, nesse quesito, os e-commerces de turismo estão bastante acima da média do e-commerce nacional, que ostenta 74,17% de uso de SSL.
(*) Os valores citados são preços médios dos sites, ou seja, a média do preço de todos os produtos vendidos em uma dada loja virtual.
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