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Brasileiros se preocupam com marca profissional no LinkedIn



Às vésperas do Dia do Trabalho, a rede LinkedIn revela pesquisa sobre como as pessoas estão remodelando a sua marca profissional, seja online ou no ambiente de trabalho. O estudo New Norms @ Work foi feito com 15 mil usuários de 19 países e traz várias curiosidades – e algumas contradições – sobre o comportamento dos brasileiros.

O Brasil está, por exemplo, entre os três primeiros países (40,9%) que mais adicionam amigos de trabalho em redes sociais não-profissionais, mas é onde as pessoas mais se importam (28,8%) com o que os colegas irão pensar sobre o conteúdo que estão postando nessas redes.

Dos entrevistados brasileiros, 31,3% disseram que não contratariam alguém que não tivesse perfil no LinkedIn. Outros 27,1% acreditam ser importante atualizar o perfil constantemente.



No ambiente de trabalho, algumas características definem os brasileiros: 54,7% afirmam vestir-se mais formalmente quando sabem que terão reuniões importantes durante o dia e 57,1% consideram-se funcionários obedientes que tendem a cumprir ordens sem questioná-las.

“A forma de conduzir a marca profissional muda em cada país e a cada geração, mas a preocupação em construí-la é presente em todos os mercados, diz Fernanda Brunsizian, gerente Senior de Comunicação do LinkedIn para a América Latina. Além da presença online, existem outros componentes que as pessoas consideram para fortalecer sua marca profissional, incluindo a forma como se vestem, como compartilham suas opiniões e seu histórico profissional.”

Características dos brasileiros
Enquanto muitos ambientes de trabalho têm implementado códigos de vestimenta mais liberais e casuais, os profissionais ainda se vestem para impressionar. No Brasil, 11% investem o mesmo tempo se arrumando para o trabalho como para sair à noite, e 48% das mulheres acreditam que são mais julgadas pelo que vestem no trabalho do que os homens. Os homens, porém, tendem a preferir um ambiente que dita o vestuário.

Querendo ou não a maioria se considera um colaborador obediente (57,1%), ou seja, faz o que se pede sem questionar a autoridade. Porém isso varia de geração em geração. A porcentagem de funcionários brasileiros que dizem mais “sim” do que “não” é maior entre os mais jovens (18-24 e 25-34 anos, com 63,10% e 63,30%, respectivamente).

No entanto, 53% dos entrevistados afirmam que hoje dialogam mais com seus superiores do que no início da carreira, seja com opiniões, contribuindo com novas ideias, etc. Os mais questionadores são da Indonésia (76,2%).

A cada 10 usuários brasileiros, 7 disseram que, se fossem demitidos, iriam ser honestos sobre isso. A porcentagem de “honestidade” sobre a situação é maior no Pará (83,3%), Rondônia (83,3%) e Sergipe (81,8%). No entanto, induz-se que este comportamento está atrelado ao vínculo empregatício com carteira assinada.

 

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