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Cinco dicas para melhorar sua qualidade de vida

Uma aparência bonita e saudável, associada à uma boa qualidade de vida é o grande desejo de grande parte das pessoas. Por isso, cinco médicos, de diferentes especialidades, dão dicas de atividades ou procedimentos que farão a diferença na sua saúde e de sua família.

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Rinoplastia: nariz mais harmonioso e alívio na respiração
Segundo a mais recente pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o Brasil realizou 65,120 mil Rinoplastias (cirurgia de nariz) em 2015. “A Rinoplastia é muito procurada, e pode ser realizada por motivos estéticos (harmonizar o nariz com os traços do rosto), funcionais (quando há alguma alteração na função respiratória nasal), ou pelos dois motivos”, explica o Dr. Luís Felipe Maatz, Cirurgião Plástico, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Segundo ele, não é considerada uma cirurgia de risco, desde que seja realizada pelo cirurgião especialista, em hospitais ou clínicas com estrutura adequadas e o paciente esteja com boas condições de saúde (incluindo exames pré-operatórios normais). É uma cirurgia de curta duração (cerca de 2 horas) e a alta hospitalar ocorre geralmente no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento.

Dos problemas respiratórios, os mais comuns são desvio de septo e hipertrofia das conchas nasais. Quando realizada a cirurgia, há aumento do fluxo de ar pelas narinas e, consequentemente, melhora do padrão respiratório do nariz. “Após o procedimento, os pacientes se livram da sensação constante de nariz entupido, e vão deixando de respirar pela boca”, diz Dr. Maatz. A recuperação de uma cirurgia plástica nasal costuma ser tranquila e rápida. Há necessidade de uso de curativo externo por cerca de uma semana, assim como uso de medicações por boca e por via nasal. O paciente pode retornar às suas atividades habituais após um período relativamente curto. A média é de 7 a 14 dias para o retorno ao trabalho, e de um mês para realização de atividades físicas. Nos primeiros dias, devido ao inchaço secundário à cirurgia, pode haver uma dificuldade na respiração pelo nariz, que costuma melhorar com o uso das medicações prescritas pelo cirurgião.

Corrida na praia: mais resultados e menos monotonia
Para muitos, o ambiente externo é sempre mais motivador para se exercitar, especialmente se for na praia. No entanto, as atividades na areia exigem mais do corpo quando falamos em gasto de energia, por causa da irregularidade do solo e da própria areia, que torna os movimentos mais difíceis/pesados. Na areia, o sistema nervoso tem que trabalhar mais, portanto, ele fica involuntariamente em alerta, o tempo todo. Por isso, há um nível maior de atenção, e que é fundamental para atingir o equilíbrio, a velocidade e o ritmo adequado ao ambiente. De acordo com o Dr. Sérgio Costa, Ortopedista, Coordenador da Equipe Médica do Hospital São Luiz, unidade Itaim; alguns treinadores usam a areia como uma tática de treino mais puxado, justamente para aumentar o esforço muscular, especialmente nas pernas. “Sem falar que os treinos na areia são mais lúdicos e descontraídos, fazendo com que sejam mais prazerosos, ainda que mais intensos”, diz o ortopedista. Segundo ele, não podemos esquecer do alongamento, que aumenta o metabolismo do corpo, a frequência cardíaca, a temperatura dos músculos e tendões. Ou seja, o aquecimento eleva a resposta do corpo no momento de iniciar a atividade física. “Qualquer pessoa pode fazer exercício na areia. Porém, os iniciantes devem começar devagar, e com a supervisão de um profissional de atividade física para evitar lesões. Vale lembrar que a atividade física ao ar livre, principalmente se o sol estiver forte, pede filtro solar com, no mínimo, 30 de fator de proteção, além de hidratação constante”.



Seu trabalho tem te deixado esgotado? Saiba como superar o stress
A Síndrome de Burnout, que é a consequência do excesso ou sobrecarga de trabalho, vem crescendo cada vez mais. “A pessoa se sente extremamente exausta, esgotada física e psicologicamente, seja por causa do número de horas trabalhadas, seja pelo estresse provocado pelas condições de trabalho”, explica o Dr. Mario Louzã, psiquiatra, Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. A Síndrome gera desânimo, dificuldade de raciocínio, ansiedade, preocupação, irritabilidade, sensação de incapacidade ou inferioridade, alterações do sono, diminuição da motivação e da criatividade, aparecimento de transtornos mentais e doenças físicas. E o que fazer para prevenir a Síndrome de Burnout? Segundo o Dr. Louzã, a primeira e óbvia recomendação é – descanso físico e mental. “O equilíbrio entre o trabalho e as práticas esportivas, de lazer, o encontro com os amigos e outras atividades prazerosas é o primeiro passo. Mudanças de atitudes, de expectativas, de hábitos de vida podem também auxiliar na prevenção”. Nos casos em que a Síndrome já está instalada, recomenda-se buscar auxílio médico especializado, para avaliação do quadro e orientação quanto ao tratamento. “Especialmente no caso das pessoas cujas características de personalidade as tornam mais propensas ao Burnout, a psicoterapia é um complemento importante, pois o problema está muitas vezes ‘dentro’ da pessoa, e não tanto em suas condições de trabalho”.

Dê mais atenção à saúde dos seus rins
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil, em 2000, para 122 mil, em 2016. No ano passado, 5,7 mil pessoas fizeram transplante de rim no País, quantidade que vem aumentando, em média, 10% de um ano para o outro. Segundo o Dr. Cássio Andreoni, urologista do Hospital Albert Einstein/SP; Doutor e Livre-Docente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); os rins são responsáveis por controlar a eliminação de líquidos e algumas excreções, além de produzir alguns hormônios que podem interferir na pressão arterial e produção de glóbulos vermelhos. O urologista aponta quais são as doenças renais mais comuns, e como trata-las:

  1. Cálculos ou pedras renais: são formados por agregação de cálcio ou ácido úrico, resultado da falta de ingestão de líquido, consumo excessivo de sal e proteínas ou outros problemas metabólicos que precisam ser pesquisados com exames. Quando se movimentam e descem pelo ureter, causam muita dor devido à obstrução do fluxo urinário e à dilatação do rim. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. No entanto, a desobstrução do rim deve se dar dentro das primeiras 2 ou 3 semanas para evitar perda definitiva da função renal.
  2. Infecção renal ou pielonefrite: acontece devido à uma bactéria na bexiga, que acaba subindo até o rim e causa febre e dor do lado comprometido. O tratamento deve ser com antibiótico o mais rápido possível e, muitas vezes, requer internação hospitalar. Em alguns casos, pode complicar com acúmulo de pus no rim, necessitando uma intervenção com drenagem apropriada.
  3. Cistos renais: ‘bolhas’ que se formam no meio do rim e são muito comuns após os 40 anos. São diagnosticados em exames de rotina e não costumam causar problemas ou sintomas.
  4. Tumor ou câncer de rim: os tumores são lesões sólidas, diferentes dos cistos, que contêm líquido no seu interior. Normalmente, são malignos, mas se tratados no início, a chance de cura é grande. Quase sempre o tratamento é cirúrgico e, na maioria das vezes, o rim é preservado.
  5. Perda da função renal: doenças que não são bem controladas, como diabetes mellitus e hipertensão arterial, podem levar à deterioração renal progressiva e necessitar de diálise ou transplante.

“Sendo assim, pessoas que possuem qualquer tipo de distúrbio renal devem fazer check up periodicamente. Não se deve negligenciar nem mesmo uma infecção urinária, principalmente se ela for recorrente”, alerta o Dr. Andreoni.

Estimule seu filho a se exercitar
A partir do momento em que a criança atinge uma certa maturidade física, mental e social, já pode praticar esportes. “O exercício físico é um grande aliado no combate ao sedentarismo e à obesidade infantil, além de divertir e aumentar a autoconfiança das crianças”, afirma o Dr. Carlo Crivellaro, Pediatra, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria; e Membro da Highway to Health International Healthcare Community. Há diversas orientações gerais sobre esportes adequados para cada faixa etária, mas devemos sempre lembrar que as crianças se desenvolvem em ritmos diferentes. Por isso, o pediatra dividiu as atividades em 3 faixas etárias diferentes: 2 a 5 anos, 6 a 9 anos e 10 a 12 anos.

2 a 5 anos: a coordenação motora fina só se desenvolve nas crianças a partir dos 6 anos. A capacidade de atenção e o equilíbrio ainda são limitados. A visão e capacidade de seguir objetos em movimento ainda não estão completamente desenvolvidos. Portanto, as atividades indicadas são aquelas que dependem da coordenação motora mais grosseira e das habilidades básicas, como correr, rolar no chão ou jogar e pegar objetos de um para o outro.

6 a 9 anos: aos 6 anos, a maioria das crianças já tem habilidades motoras suficientes para esportes mais organizados, com regras, e em grupo. As regras deixam de ser aleatórias e centradas na própria criança. Entretanto, ainda pode faltar a coordenação entre os olhos e as mãos que alguns esportes exigem. A criança pode também ainda não entender ou lembrar de todas as regras e estratégias usadas em um esporte em equipe. As atividades mais indicadas são aquelas com regras flexibilizadas, e que exigem habilidades mais básicas, como correr, nadar, pedalar, jogar futebol, tênis, praticar artes marciais, ginástica olímpica e dança.

10 a 12 anos: nessa fase, a criança já consegue realizar atividades complexas, e já tem boas habilidades motoras e cognitivas, inclusive para seguir estratégias de jogo. Porém, o foco ainda deve ser em desenvolvimento, diversão e participação, e não em competição. A puberdade precoce pode dar mais vantagem a uma criança, o que não quer dizer que esta tenha mais habilidade. As crianças que estão em ‘desvantagem’ devem ser encorajadas a participar de esportes que não dependem tanto do tamanho, como tênis, natação, artes marciais, ginástica olímpica e dança. Esportes de saltos só são indicados após os 11 anos. Os competitivos, após os 12-13 anos.

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