Importante item para o funcionamento correto do motor do veículo, o óleo tem quatro funções básicas e que devem estar no ponto de atenção do proprietário, caso não estejam sendo cumpridas: [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
– Lubrificação: mantém partes do motor para diminuir o atrito e evitar o desgaste excessivo de peças;
– Limpeza: manter o motor limpo e livre de impurezas que podem prejudicar o seu desempenho;
– Temperatura: o óleo mantém a temperatura do motor em níveis adequados para funcionamento;
– Proteção: o óleo é um agente de vedação que impede que o lubrificante saia do sistema, evitando que elementos de fora o contamine.
Entretanto, mesmo com todas as especificações das montadoras nos manuais dos veículos, o consumidor acaba esquecendo-se de realizar a troca e manutenção do óleo do motor. “Algumas fabricantes indicam a troca a cada 10 mil km, mas isso depende de um carro para o outro. O proprietário tem que estar atento à quilometragem e também ao prazo de validade do produto. Deixar de fazer a troca quando o carro roda muito, ou até mesmo pouco, pode ser um fator que diminui a vida útil do motor”, afirma Fábio Facca, gerente de vendas nacional da Campneus, revendedora Pirelli.
Com isso, Facca levanta cinco pontos que devem estar sempre na atenção do consumidor para evitar problemas com o óleo. Veja:
Verifique o nível do óleo: a primeira indicação é verificar o nível do óleo com o motor do carro frio. Com o motor quente, a pressão do motor aumenta o fluxo do óleo, o que pode mascarar a quantidade correta do lubrificante. Existe um limite mínimo e máximo na vareta de medição do óleo do motor. Muito abaixo existe um problema de vazamento, que pode prejudicar o funcionamento e limpeza do sistema, assim como o excesso de óleo, que também pode danificar o conjunto, que não consegue calcular corretamente a quantidade necessária para trabalhar.
Verifique seu tipo de condução: um mito comum é achar que quilometragem é o fator que gera mais atenção com o óleo. É correto, porém quem roda pouco também deve estar atento. O óleo também possui prazo de validade, então é preciso estar de olho no tempo que foi feita a última troca, para evitar problemas no motor. Quem utiliza o carro em condições mais severas, como anda e para dos congestionamentos, deve verificar a indicação da fabricante.
Coloração do óleo: Não se assuste com a cor do óleo ao verificar o nível. Se estiver preto, não indica que está velho ou com problemas. O óleo fica preto porque está lubrificando todo o sistema corretamente. A coloração é resultado da limpeza dos pequenos resíduos entre as peças.
Tipo de óleo: O melhor óleo para o seu veículo é aquele especificado no manual do fabricante. A maioria dos fabricantes indica no mínimo duas especificações de óleo para cada veículo. “Essa indicação nunca é demais. Verifique sempre o manual da montadora e qual óleo e procedimento ela indica. Caso você não saiba, procure centros automotivos especializados que são treinados para atenderem essas especificações e garantir uma manutenção adequada ao veículo”, comenta Facca.
Lembre-se do filtro: ao realizar a troca do óleo do seu carro, não se esqueça de trocar também o filtro do óleo. “Como o novo lubrificante estará limpo, qualquer vestígio de sujeira presente no filtro velho pode contaminar o novo óleo, prejudicando o seu trabalho e diminuindo a vida útil do motor”, finaliza o executivo.
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