A Cisco quer reduzir o custo de suas operações em 15% nos próximos anos e o primeiro passo para isso será o corte de 5 mil empregados, cerca de 7% de sua força de trabalho. A companhia confirmou o planejamento após boatos que as dispensas poderiam alcançar 14 mil vagas. Os cortes devem começar em 2017.
Não chega a ser uma surpresa a atitude da empresa de tecnologia. Desde que assumiu a Cisco, há cerca de um ano, Chuck Robbins tem focado em trazer receitas mais da área de software e licenças do que da venda de hardware. A estratégia tem funcionado, o último balanço trimestral da companhia aponta crescimento de 2% na entrada de receitas, US$ 48,7 bilhões, e isso em uma época de negócios difíceis para várias marcas da TI tradicional.
Os resultados do trimestre ainda apontam crescimento da área de segurança, com 12% a mais de receitas. O lucro da empresa seguiu a linha e aumentou 7%, atingindo US$ 12 bilhões.
No último ano, a empresa abraçou de vez as novidades de mercado como a internet das coisas e cloud. A Cisco pretende ser uma das players indiscutíveis desses novos modelos, assim como foi da TI antiga. Portanto, as dispensas eram consideradas uma questão de tempo a serem anunciadas ainda em 2016 e devem atingir principalmente a área de hardware.
Ano difícil pela frente
Durante a divulgação dos números, a empresa apontou que prevê um período de dificuldades pela frente. As receitas do próximo ano tem grandes possibilidades de crescerem pouco ou até mesmo recuarem em 1%.
A Cisco reforçou que continuará sua caminhada para a internet das coisas e cloud. Com isso, haverá investimentos nos datacenters, softwares e serviços que facilitam a entrada de clientes nessa nova TI. As economias conseguidas com as dispensas devem ser direcionadas para essa estratégia de mudar o posicionamento nesse período difícil.
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