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Cloud substituirá data centers tradicionais em 3 anos



O crescimento da cloud computing em substituição ao que se conhecia como TI parece cada vez mais inevitável. O avanço rápido é destaque no Cisco Global Cloud Index, que aponta que o tráfego em cloud atingirá os 19,5 zettabytes (ZB) anuais em 2021, comparado com os 6ZB por ano registados em 2016. Globalmente, até 2021, o tráfego de data center cloud vai representar 95% de todo o movimento de dados registrados.

Tanto as aplicações usadas por consumidores finais como as de negócios farão a cloud avançar como algo amplamente dominante. Para os consumidores, o streaming de vídeo, redes sociais e pesquisas estão entre os aplicativos de nuvem mais populares. Para usuários empresariais, planejamento de recursos empresariais (ERP), colaboração e análise são as principais áreas de crescimento, de acordo com pesquisas da Cisco.

Novas tecnologias ajudarão nesse impulso. As aplicações de Internet de Coisas (IoT) nos mais variados setores, como carros inteligentes, cidades inteligentes e dispositivos de saúde conectados, expandirá as demandas dos data centers e contribuirá para as mudanças na nuvem. De acordo com a empresa, são aplicações que “têm tornado fundamentais na transformação da forma como se fornecem serviços de rede para empresas e consumidores”. Em 2021, a Cisco espera que as conexões da IoT atinjam 13,7 bilhões, contra 5,8 bilhões em 2016.



A transformação criará o que a Cisco chama de “centros de dados de alta qualidade” – data centers em nuvem pública em larga escala. Conforme o estudo aponta, haverá ao menos 628 centros de dados de hiperescala globalmente até 2021, em comparação com 338 em 2016.

Players
Algumas empresas já são destacadas como players nessa nova formatação. São operadores de nuvem de hiperconvergência sob a definição usada pela Cisco, empresas com mais de US$ 1 bilhão em Infra-estrutura como Serviço (IaaS) ou Plataforma-como-um-Serviço (PaaS), a exemplo de Amazon-AWS, Rackspace, NTT e IBM. Outras com US$ 2 bilhões em Software-as-a-Service (SaaS) também fazem parte desse novo grupo, como Salesforce, Google, Microsoft e Oracle. Haverá ainda os gigantes da internet que lidam com pesquisas e redes sociais e que movimentam mais de US$ 4 bilhões (por exemplo, Facebook, Apple, Tencent ou Yahoo) e as companhias de e-commerce com US$ 8 bilhões em comércio eletrônico, processamento de pagamentos, etc, como Amazon, eBay ou Alibaba.

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