Por Marcelo Sato *

Em 2020, ano marcado pelo trabalho remoto, ensino à distância, shows virtuais e encontros online com amigos e familiares, o Brasil atingiu a marca de 122 milhões de pessoas conectadas  à internet, sendo 88% desses usuários detentores de dispositivos móveis, segundo o mais recente relatório da ComScore.

Nesse contexto, muito tem sido falado sobre a tecnologia 5G e o quanto ela representará o próximo passo em termos de conectividade. No entanto, no país, apenas a rede 5G DSS está disponível no momento. Essa rede, que não chega a ser o 5G de que se tanto fala, mas proporciona mais velocidade e uma latência menor nas aplicações, chegou ao Brasil por iniciativa das operadoras e serviu como primeiro passo para que o país, hoje, dê início a implementação da tecnologia do 5G standalone em todas as capitais – uma meta prevista para ser concluída em 2022 e que tem potencial para gerar um impacto de $1.2 trilhão na economia do País e um aumento de $3.08 trilhões na produtividade até 2035.



Para entender a diferença entre o 5G DSS e o 5G, antes é preciso esclarecer que, mesmo dependendo das redes atuais para funcionar e sendo esta uma curva de implementação mais rápida do que a ocorrida do 3G para o 4G, o 5G DSS é uma tecnologia com padrão 5G NR (New Radio) e, portanto, um avanço tecnológico em comparação ao 4G.  Ainda que com um desempenho superior ao da geração anterior, o 5G DSS, no entanto, não atinge a velocidade alcançada pelo 5G, que pode chegar a até 1,8 Gbps.

A chegada da conexão de quinta geração, novidade que ainda causa dúvida e curiosidade em parte da população, é um avanço tecnológico sem precedentes e irá impactar – de diversas maneiras – a vida de todos os brasileiros. Afinal, a tecnologia 5G irá viabilizar façanhas tecnológicas ao possibilitar que não apenas novas aplicações sejam desenvolvidas, como também sejam realizadas em tempo real. Telemedicina, aplicações AIoT (Artificial Intelligence of Things) e carros autônomos são exemplos de como essa tecnologia chegará ao Brasil para renovar o mercado e acelerar também o desenvolvimento de setores que são a base de nossa sociedade, como saúde, transporte e educação.

A relevância desses avanços em conectividade, em um âmbito nacional, traz destaque ao fato de que é fundamental que o 5G seja, além de implementado e comercializado, extremamente democratizado. Com a necessidade do distanciamento social e todas as mudanças de comportamento que a pandemia trouxe, o impacto das novas tecnologias se estende a todas as esferas do cotidiano e, portanto, não deve ser limitada a alguns. Em um momento em que somos lembrados sobre a importância do senso coletivo, é importante que o futuro chegue ao Brasil como um todo e não apenas para uma parte da população.

Em 2022, ano em que se impõe a missão de levar essa nova tecnologia aos quatro cantos do país, o mercado, com respaldo da iniciativa pública, terá um importante papel para garantir que todos tenham acesso a essa porta para o futuro. Às operadoras, cabe oferecer acesso à rede 5G por meio de planos acessíveis, enquanto empresas de tecnologia, como a realme, têm o compromisso de oferecer dispositivos que permitam essa conexão a um mundo de possibilidades. Afinal, o futuro é para todos. 

* Marcelo Sato é Gerente de Vendas Sênior da realme no Brasil

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