O Twitter parece ter começado nesta semana a colocar em prática mais uma fase de seu novo guideline de convívio e combate a alguns dos principais problemas da rede social. Discursos de ódio, abusos e intolerância são os alvos princpais. Mas desde a terça-feira, 20 de fevereiro, são os bots (perfis falsos comandados para amplificar uma mensagem que estão sofrendo). Nas últimas horas, diversas personalidades perderam milhares de seguidores que foram identificados como falsos. A empresa não comunicou oficialmente essa ação, mas a coincidência tem sido grande.
O evento está sendo chamado de #TwitterLockOut por quem viu o número de fãs diminuir como em um massacre. Especialmente políticos e personalidades políticas da linha de extrema-direita e conservadora estão sofrendo com a queda repentina de popularidade. Isso tem levantado diversas críticas de que a ação do Twitter seria na verdade uma censura a um tipo de pensamento político.
Mas celebridades do mundo do entretenimento e até mesmo o Papa viram seus seguidores sumirem em instantes.
Novas regras
No ano passado, o CEO do Twitter havia anunciado que a empresa seria mais enfática em várias frentes. Não é só a questão do ódio e dos bots na rede está mudando. O Twitter também começou a passar um pente-fino em perfis que estimulam o suicídio ou glorificam a autodepreciação. Vários perfis desse tipo foram também removidos nos últimos dias.
A rede tem sido criticada pelo modo como deixa livre vários tipos de mensagem que seriam amplamente controladas fora da rede. O espectro de temas obscuros é grande e ainda envolvem pornografia de vingança, abuso infantil, exaltação ao nazismo, etc. De tudo que possa ser imaginado, a empresa só conseguiu certo sucesso no combate ao terrorismo do Estado Islâmico, expulsando perfis e apagando mensagens.
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