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Comércio de implementos rodoviários caiu 10% em 2014



No mesmo patamar da indústria de veículos pesados, o ano de 2014 encerrou no negativo para a cadeia de implementos rodoviários, com queda de 10,4% nas vendas. O comércio das faixas leves e pesada registraram 159.618 unidades no ano anterior ante 177.795, em 2013.

A faixa de pesados (reboques e semirreboques) apresentou queda mais severa, de cerca de 20% – de 70,1 mil para 56,5 mil, na comparação. Já o comércio de carrocerias sobre chassis (faixa leve) recuou 4,3%, passando de 103,6 mil para 103,8 mil.

Do ponto de vista da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), a queda drástica enfrentada pelo segmento de pesados ocorreu diante de entraves operacionais no financiamento de implementos rodoviários.



Em vista do cenário de 2014, a indústria tem baixas expectativas quanto à reação do mercado em 2015. “Os planos de aquisições e renovações serão revistos e é natural que haja um comportamento mais conservador para a compra de implementos rodoviários”, analisa o diretor-executivo da ANFIR, Mario Rinaldi.

O ritmo deve seguir fraco no segmento em função de alta nas taxas de juros de financiamento, que praticamente dobraram em relação ao ano passado. Rinaldi afirma que a possível recuperação de vendas pela indústria de implementos rodoviários vai depender da reação de outros setores.

Pesados em baixa
As vendas de caminhões encerraram em 2014 com queda de 11,3%. Foram 137,1 mil veículos pesados licenciados no ano passado ante 154,6 mil, em 2013. Já o mês de dezembro encerrou em queda e 5% em comparação com o mesmo período de 2013.

A produção teve queda ainda maior, de 25,2%. Em 2014 foram fabricadas 139,9 mil unidades e, em 2013, 187,1 mil. Já em dezembro, a queda ainda é mais significativa, de 68,6% em comparação com novembro.

O desempenho também foi fraco para o transporte de passageiros. Os ônibus tiveram queda de 16,3% nos licenciamentos – 27,5 mil, em 2014, contra 32,9 mil, em 2013. A produção em 2014 foi 17,9% menor: foram 32,9 mil unidades no ano passado contra 40,1 mil no ano anterior. A exportação tanto para caminhões quanto para ônibus também foi negativa: quedas de 29,1% e 32,4%, respectivamente, no confronto entre 2014 com 2013.