Por Kauê Melo *
Rotinas e métodos foram alterados de maneira intensa e sem tempo para processos de adaptação, de planejamento. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Soluções para muitas das perguntas geradas neste momento só foram encontradas com todas essas transformações já em andamento e para muita gente seriam apenas medidas provisórias para um momento de exceção. Mas o que ganha cada vez mais força é uma tendência de mutação geral da vida que conhecíamos.
Vemos que não são poucas as empresas – inclusive gigantes em seus setores – que já anunciaram o home office como regime permanente para o futuro. Alguns hábitos que pareciam apenas emergenciais caminham para se tornarem protocolos definitivos. Essa nova realidade exigirá que o mundo preze mais pela saúde, pela segurança e pelo bem-estar das pessoas.
Tais transformações vão afetar todas as esferas da sociedade. O transporte público será outro, o comércio será outro e, consequentemente, a vida corporativa será outra. A começar pela preocupação com a densidade espacial, que deve nos deixar acostumados a regras e equipamentos que controlam a quantidade de pessoas nos ambientes.
Na Alemanha, por exemplo, supermercados, farmácias, restaurantes e shoppings já possuem sistemas que gerenciam a quantidade de pessoas dentro dos estabelecimentos e, ao mesmo tempo, fazem uso das mesmas tecnologias e plataformas para manter engajados, atentos e impactados os consumidores e clientes que estejam em espera.
Medidas voltadas para saúde e segurança também tendem a ser mais rigorosas, como a verificação de temperatura ou a instalação de sistemas de reconhecimento facial nas entradas de ambientes corporativos ou estabelecimentos comerciais, como já se vê em hospitais e bibliotecas na Coreia do Sul.
Mais do que nunca, tecnologia e inovação servirão como ferramentas para os atuais processos de transformação dos ambientes corporativos. Na rotina de empresas, reuniões e serviços podem seguir prioritariamente virtuais, exigindo que os processos de digitalização ou modernização sejam acelerados.
Em locais onde as rotinas de escritórios já começaram a ser retomadas, as telas grandes e que oferecem recursos de conectividade passaram a ser comuns, em uma tentativa de aumentar a imersão e interação dos participantes e proporcionar uma noção maior de realidade.
Isso será visto de forma mais massiva com novos recursos de infraestrutura e em serviços como saúde e educação. E já há também exemplos em prática, como os governos de alguns países que estão ampliando estruturas de Videowall para reforçar a segurança e monitoramento em grandes cidades.
Esse passo rumo ao futuro já foi dado em diferentes lugares do mundo com soluções baseadas em produtos tecnológicos que encurtam distâncias, otimizam tarefas e trazem benefícios para a sociedade em geral.
O fato é que o momento é muito propício para que outras soluções inovadoras sejam criadas e implantadas; até porque as mudanças que nos trouxeram até aqui são inéditas para todos e ainda não se sabe qual o melhor caminho a ser seguido, mas – certamente – este caminho passa pela tecnologia.
* Kauê Melo é Diretor da Divisão de B2B e Monitores da Samsung Brasil
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