Por Luiz Alexandre Castanha *
E o que começou como um movimento nas empresas hoje é amplamente utilizado também pelas pessoas físicas. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Afinal, em que momento você imaginaria ser possível que um morador do interior do Amazonas teria acesso a um curso sobre como ser comediante com o ator Steve Martin ou sobre Gestão na Fundação Getúlio Vargas?
Essa aproximação de qualificações de qualidade e do ensino para todos explica também o boom de plataformas digitais como o Coursera ou Udemy. Isso sem dizer que hoje praticamente todos os centros universitários oferecem versões digitais de seus cursos.
Em 2018, pela primeira vez, a oferta de vagas online superou as presenciais na universidades brasileiras. Dados do último Censo de Educação Superior, realizado pelo MEC, mostraram que foram 7,1 milhões de vagas oferecidas a distância contra 6,4 milhões no ensino presencial.
Liberdade de estudar na hora, quando e onde quiser, melhor aprendizado (é possível rever as aulas quando quiser), maior concentração e grande variedade de cursos. E a mensalidade também é um fator importante, com valores até 50% menores.
E, além das vantagens ‘palpáveis’ da educação digital há também outro benefício muito importante e que poucas pessoas se dão conta: a redução do impacto ambiental.
Um estudo da Open University da Grã-Bretanha descobriu que, quando se realiza um cursos de e-learning, se consome em média 90% menos energia e se emite 85% menos CO2 por aluno do que os cursos tradicionais em sala de aula.
Aliás, você já tinha parado para refletir sobre isso? Veja, abaixo, 3 razões como o aprendizado on-line se encaixa em um estilo de vida mais sustentável:
1- Reduz a poluição
As cidades, principalmente as maiores, tendem a ser descentralizadas. Ou seja: será preciso se deslocar para chegar ao local das aulas. E não importa se o processo é feito de carro ou transporte público, o veículo polui o meio ambiente.
Economizar o combustível do carro ou o valor da passagem de ônibus participando de aulas online não apenas ajuda no orçamento familiar, mas também reduz a poluição.
2- Poupa recursos naturais
Além de limitar o combustível usado nas viagens de carro e ônibus, o ensino a distância utiliza menos recursos naturais do que o aprendizado que ocorre presencialmente.
Pense que as aulas precisam ocorrem em prédios – quanto maior o número de alunos, mais espaço é necessário. E quanto mais espaço construído, menos áreas verdes.
A economia é devida à energia usada para alimentar os elevadores, iluminar, aquecer ou resfriar a sala de aula. Isso sem dizer da água utilizada nos banheiros e para limpar todos os espaços utilizados. Reduz também os copos de plástico e outros materiais usados durante a presença no local.
3- Diminui o consumo de papel
O desmatamento é uma questão global séria. Segundo a National Wildlife Foundation, 60% do lixo escolar é apenas papel. E uma tonelada de papel descartado equivale a 16 árvores grandes.
A educação on-line é uma excelente maneira de economizar papel. Os livros, tarefas, trabalhos e provas são digitais. O papel precisa ser impresso para ter maior utilidade, não é mesmo? Então coloque também, nesta conta, tanto a energia elétrica utilizada no processo de impressão como também os cartuchos e toners de tinta utilizados.
A cada ano, mais de 350 mil desses cartuchos acabam em aterros e estima-se que levem até mil anos para se decomporem completamente. Viu como realmente vale a pena considerar o ensino a distância ao fazer um curso ou mesmo uma graduação? O meio ambiente agradece.
* Luiz Alexandre Castanha é especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais
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