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Companhias não podem depender dos dispositivos pessoais de seus colaboradores para habilitar a governança adequada dos dados



Por Vinicius Boemeke *

A tecnologia transformou a maneira como nos comunicamos, como consumimos e até como trabalhamos. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

A velocidade com que as informações são propagadas mudou a forma como as atividades do dia a dia são executadas nas mais diversas áreas. Hoje, mais do que nunca, o colaborador de uma empresa precisa ter acesso a diversos setores do escritório na palma de sua mão. Um dos principais fatores que impulsionaram esta transformação foi a ascensão dos dispositivos móveis.

À medida que os usuários podem receber dados em tempo real na palma de suas mãos, uma série de possibilidades foi aberta aos negócios. A mobilidade não é uma questão de opção. Ela é algo essencial para qualquer área de uma empresa, desde o setor de vendas até o RH.



A maioria das empresas possui um time que é focado no atendimento ao cliente e, por isso, está constantemente em movimento. Para agilizar os processos, é comum que estes colaboradores utilizem dispositivos móveis para enviar e receber e-mails, pedidos, etc. Isso significa que diversos dados sensíveis de uma companhia passam pelos smartphones, tablets e notebooks.

Eis um dos principais motivos para que as companhias invistam em dispositivos móveis próprios e não dependam dos usuários para uma governança de dados e propriedade intelectual eficientes.

A partir dessa necessidade, surgiram soluções focadas no gerenciamento de dispositivos móveis, conhecidas como MDM (Mobile Device Management). Por meio delas, passa a ser possível que as empresas forneçam dispositivos seguros e que gerenciem informações dos usuários, principalmente do “time de campo”.

Ou seja, a mobilidade em uma corporação proporciona ferramentas e ambientes para que os membros de uma companhia possam utilizar aplicações e dispositivos móveis de forma segura e eficiente para realizar suas atividades corporativas.

Algumas pessoas podem pensar que a mobilidade corporativa só pode ser incorporada a negócios inerentemente tecnológicos – como desenvolvimento de software ou TI. No entanto, esse não é o caso.

Uma das grandes vantagens da mobilidade em empresas é que ela pode ser útil para companhias dos mais diversos segmentos. Por exemplo, é possível contar com a mobilidade corporativa no trade marketing, logística, distribuição, empresas de tecnologia, agronegócio, vendas externas, entre muitas outras áreas.

Através de soluções MDM uma empresa pode instalar e atualizar apps remotamente, enviar mensagens e arquivos, realizar o inventário de aparelhos, verificar informações de uso (espaço de armazenamento, consumo de dados, nível da bateria), visualizar a localização dos dispositivos em um mapa, bloquear dispositivos perdidos/furtados e muito mais.

Por motivos óbvios, esta série de funcionalidades só é possível em dispositivos que sejam de propriedade da companhia. Segurança, desempenho e governança dos dispositivos móveis são fundamentais para qualquer corporação que precisa usar da mobilidade corporativa.

 

* Vinicius Boemeke, diretor e cofundador da Pulsus

 

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