Por Rodrigo Mourad*
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que as novas tecnologias para transporte rodoviário podem reduzir as fatalidades e lesões em 40%. Atualmente, são mais de 125 mil mortes anuais e um custo associado de US$ 270 milhões por ano. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
As frotas comerciais já sabem os perigos a que estão expostas, já perceberam o grande potencial de economia e estão cada vez mais eficientes. Abaixo, uma lista de algumas das novas tecnologias que irão ajudar a transformar as ruas em um local mais seguro:
Airbags externos
Para uma colisão, assim como uma briga, são necessárias duas pessoas. Até agora houve muita preocupação em proteger os passageiros dos veículos, provavelmente por eles serem o público alvo das montadoras, mas como em muitos casos da mobilidade, está chegando a vez dos pedestres.
A Land Rover Discovery, por exemplo, já conta com sensores no para-choque que detectam se um pedestre foi atingido e liberam um airbag de baixo do para-brisa para reduzir o impacto.
Assistente para freio de emergência
Quem já fez cursos de direção defensiva sabe: a maneira mais rápida de frear um veículo não é apertar o freio o mais rápido possível. Porém, na prática, é difícil reagir de maneira diferente frente a uma emergência. Há dois grandes auxílios aqui: Frear mais forte quando necessário e controlar a frenagem.
Novas tecnologias, percebem quando os freios estão sendo pressionados em uma situação de emergência e podem auxiliar o motorista. A distância de frenagem chega a ser reduzida em 45%.
Detecção de fadiga ou alterações no comportamento
Longas viagens ou longas semanas, muitas vezes, fazem com que os condutores se coloquem em condições arriscadas. Novos algoritmos identificam cada vez com mais precisão e velocidade os comportamentos de risco dos motoristas.
Câmeras internas percebem motoristas com os olhos fechados por pouco tempo. Com isso, é possível alertar o motorista ou fazê-lo parar o veículo, antes de algo acontecer.
Inteligência artificial para melhoria do modo de condução
Há muitos mitos ao redor do que é um bom modo de condução. A maior parte desses mitos fazem pouquíssimo sentido, como: parar perto da guia ou estar na faixa que está andando mais rápido. Esses mitos urbanos foram formados por não haverem medidas claras do que é uma boa condução.
Então, qual perfil de condução reduz o consumo de combustível, o risco de acidentes, roubos ou o custo de manutenção?
Para chegar a essa conclusão por meio de contas confiáveis era praticamente impossível. Quando se tratam dessas informações, a telemetria deixa muito a desejar até hoje. Os dados são muito ricos, mas o volume os torna difíceis de serem analisados.
Agora, com novos algoritmos e métodos de processamento de dados mais rápidos, os resultados têm sido alavancados.
Self driving cars – Carros que “dirigem sozinhos”
A mais falada revolução ainda está chegando, mas devagar, e irá transformar para sempre o perfil de risco das ruas. Já imaginou entrar em um carro e ele te levar sozinho para um destino?
Comparar a capacidade de um computador fazer um processo repetitivo com a de um ser humano é sempre muito difícil, pois as máquinas não costumam errar. Pesquisadores apontam para uma redução de 999 a cada 1.000 acidentes. Seria esse o fim da maioria dos acidentes de trânsito?
Só nos resta aguardar.
*Rodrigo Mourad é sócio da Cobli
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