Por Rodolfo da Silva Avelino *
Embora os serviços de armazenamento na nuvem estejam popularizados, ainda há muita desconfiança quanto à segurança dos arquivos e informações que são depositados em servidores ao redor do planeta onde, normalmente, os usuários não fazem ideia de sua localização física e nem quem são seus administradores. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Eventos como os vazamentos de fotos íntimas de famosos depõem contra esses serviços e afastam os mais receosos.
Porém, as companhias não param de lançar atualizações a fim de conquistar e reter usuários, oferecendo mais comodidade e segurança em seu ambiente virtual. Recentemente, mesmo antes da grande brecha de segurança do iCloud, três grandes organizações – Microsoft, Dropbox e BitTorrent – anunciaram lançamentos, novidades e upgrades em seus serviços de armazenamento em nuvem.
Conheça a seguir algumas das ferramentas utilizadas pelos alunos, colaboradores e profissionais do Grupo Educacional Impacta Tecnologia:
OneDrive – Microsoft
Cada vez mais popular entre os estudantes dos cursos de pós-graduação em Cloud Computing, o OneDrive sempre foi criticado devido ao seu limite de sincronização, que só permite o envio de arquivos com até 2GB. Após os engenheiros da Microsoft anunciarem que estavam trabalhando na solução dessa limitação, alguns usuários notaram que arquivos maiores que estavam em suas pastas do OneDrive passaram a sincronizar com a nuvem.
Representantes da companhia anunciaram que a atualização ainda não está disponível para todos, pois o trabalho ainda está em progresso, mas que em breve será anunciado o novo limite de capacidade da nuvem do OneDrive.
Google Drive
O Google Drive faz parte do ecossistema de aplicativos que o Google desenvolveu para facilitar a vida de todos. Ele é o responsável por manter seus arquivos sincronizados entre diferentes máquinas e a internet, no seu espaço de armazenamento com o Google. Mas reduzir o Drive apenas a um espaço de armazenamento é uma injustiça, afinal, pareado com os outros aplicativos do ecossistema, ele não apenas disponibiliza seus arquivos, mas permite a colaboração em tempo real e compartilhamento deles por meio de uma série de aplicativos.
Tudo isso num pacote bem fácil de usar, desde o computador até o seu celular. Seus planos iniciam em 15GB de espaço (gratuito), chegando até US$ 300 por 30TB.
Dropbox
Talvez hoje o serviço mais popular de Cloud Computing no mundo, o pioneiro Dropbox lançou um conjunto de atualizações e upgrades para beneficiar os usuários de sua versão paga. Os serviços, que variavam entre US$ 9,99 e US$ 49,99, dependendo do tamanho de espaço de armazenamento desejado pelo usuário, passarão a custar somente U$ 9,99 por mês e oferecer 1TB para os usuários do Dropbox Pro.
Além do dobro de espaço, que era limitado a 500GB, novas medidas de segurança foram implantadas: agora os usuários poderão colocar senhas e data de validade em seus links compartilhados e novas regras de permissão dirão se o arquivo poderá ser somente visualizado ou também alterado.
A novidade mais interessante é a possibilidade de controlar sua conta em outros aparelhos, o que permitirá que, em caso de perda do dispositivo ou roubo, o usuário desconecte a pasta do Dropbox de um dispositivo remoto e delete todos os arquivos do aparelho roubado.
Sync (BitTorrent)
Por fim, mas não menos importante, a maior novidade nos serviços de armazenamento de arquivos na nuvem vem da empresa de compartilhamento via torrent, BitTorrent. O Sync, ao contrário dos programas que exigem que os usuários armazenem seus arquivos em um servidor terceirizado na nuvem, é uma ferramenta mais rápida e que elimina esse contratempo.
Seu funcionamento é simples: o usuário compartilha seus arquivos por meio de seus próprios dispositivos, sem um contato real com nenhuma nuvem.
A versão mais recente do Sync permite o compartilhamento de arquivos e pastas com outros usuários com uma simples URL, que leva para uma página de download. Desse modo e sem o envolvimento de terceiros, é possível ter controle total para onde seus arquivos vão e como são usados – graças ao sistema de permissões, que tanto dita se o documento pode ser editado quanto quais dispositivos podem acessá-lo.
*Rodolfo da Silva Avelino é coordenador do curso de pós-graduação em Cloud Computing da Faculdade Impacta
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