A Check Point realizou o CPX Brasil, referente à sua série anual de eventos locais para clientes e parceiros. Este evento foi dedicado a discutir os desafios de cibersegurança mais imediatos de hoje e do futuro, para apoiar as organizações de todos os portes e setores a desenvolverem estratégias para evitar que as ciberameaças e hackers sofisticados impactem seus negócios.
Os dois principais keynote speakers do CPX Brasil mostrarão como a Check Point está usando todo o potencial da Inteligência Artificial em tecnologias e soluções de cibersegurança para colocar seus clientes à frente de atacantes e ameaças cada vez mais sofisticados.
O executivo Neatsun Ziv, vice-presidente de Prevenção de Ameaças da Check Point, abordou em sua apresentação “Inteligência Artificial: Uma Bala de Prata em Cibersegurança?” quais são os benefícios da adoção da IA para incrementar as soluções e, consequentemente, a proteção às organizações.
“Na luta constante contra o malware, a inteligência contra ameaças e ataques e os recursos de resposta rápida são fundamentais. Nosso principal compromisso é ajudar a manter as organizações funcionando com inteligência abrangente para interromper proativamente as ameaças e os ataques, gerenciar os serviços de segurança para monitoramento da rede e responder rapidamente a incidentes e resoluções de ataques”, diz Neatsun Ziv.
A apresentação do executivo Peter Alexander, Chief Marketing Officer (CMO), trouxe uma visão da “Cibersegurança para 2020 e Além”, quando descreverá como os ciberataques de Gen V (5ª Geração), em larga escala e em rápida movimentação em dispositivos móveis, nuvem e redes locais, aumentaram ao longo do ano passado, impactando todos mais do que nunca.
“As organizações precisam fechar a lacuna entre as gerações de segurança e a próxima geração de ataques, implementando infraestruturas que combinem a prevenção contra ameaças em tempo real, a inteligência compartilhada e a mais avançada segurança em todos os ambientes corporativos”, enfatiza o CMO.
A evolução da geração de ciberataques começou em 1990 com o vírus (Gen I), seguindo com os ataques às redes em 2000 (Gen II), aos aplicativos em 2010 (Gen III), os ataques do tipo “payload” (carga) em 2015 (Gen IV) e mega e multiataque em 2017 (Gen V).
“A quinta geração (Gen V) refere-se aos ataques em larga escala (que abrangem todo um país ou todo um setor da economia), às tecnologias de `warfare grade´, em ambientes com vários vetores (rede, nuvem, dispositivos móveis) e um malware metamórfico (MetaMorphic)”, diz.
“Os agentes de software em nanoescala colocados em qualquer tipo de dispositivo ou plataforma de nuvem, conectados em tempo real com um sistema de controle inteligente, podem prever, detectar e prevenir ataques de modo mais eficaz. Isso nos permitirá proteger tudo, desde dispositivos IoT individuais a redes de hiperescala, eliminando links fracos e protegendo o futuro”, explica Alexander.
O CPX (Check Point Experience) é a principal cúpula de cibersegurança do mundo que a Check Point replica em vários países. As apresentações principais e as sessões da conferência fornecem orientações e informações para a análise e os insights que uma organização necessita para impedir os mega-ataques de quinta geração da atualidade, os quais visam redes, nuvens, dispositivos móveis e terminais (endpoints).