… mostram que confidencialidade não era o ponto forte dos usuários do Ashley Madison.
A carência de imaginação era dramática. Alguns tentavam não ser tão previsíveis e pensavam numa senha diferente. No entanto, não iam muito longe.
Fora dessas palavras e números comuns, as chaves mais usadas eram “cheater” (pessoa que trai), “pussy” (uma gíria obscena para o órgão sexual feminino), “fuckme” (algo mais obsceno ainda sobre o ato sexual) e “fuckyou”. Aparece também na lista de 100 senhas mais usadas no site de traição: “bigdick” (que seria um rapaz bem dotado).
Não satisfeitos com tanta precariedade no trato da segurança e verdadeira escassez de criatividade, os usuários tentavam algo ainda mais inútil. Outras senhas muito usadas no site eram “football”, “baseball” e “soccer” (todos esportes populares).
É inconsistente tentar ligar a falta de criatividade nas senhas à falta de imaginação no relacionamento das pessoas. Mas é evidente que a segurança digital não combina com tanta obviedade.
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